Empresa planeja investimento de R$ 500 milhões em frigorífico exportador no Oeste da Bahia

Na última sexta-feira (17), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) recebeu em sua sede os representantes Captar Agrobusiness, empresa sediada em Luís Eduardo Magalhães (LEM), que atua na área de pecuária de corte, melhoramento genético, produção de adubo, fabricação de ração e transporte.

O empresário Almir Moraes foi recebido pelo secretário Angelo Almeida, momento em que compartilhou o projeto de uma nova planta frigorífica exportadora na Bahia.

“A instalação de um grande frigorífico exportador no estado representa um marco significativo para a economia local e nacional. Além de criar empregos diretos e indiretos, promove o desenvolvimento socioeconômico da região, fortalece a cadeia produtiva da pecuária e gera renda para produtores rurais. Tivemos um importante diálogo com a empresa, que nos apresentou esse grande projeto, e o Governo da Bahia, como um grande fomentador do desenvolvimento, apoiará para que ele se torne uma realidade”, ressaltou o secretário Angelo Almeida.

O empresário Almir Moraes falou sobre reunião e explicou a proposta. “Solicitamos o apoio do Governo do Estado para a construção de uma planta frigorifica exportadora, pois a Bahia tem essa necessidade. A Captar produz cerca de 100 mil animais que vão para São Paulo e Minas Gerais para serem exportados, pois a gente não consegue fazer isso pela Bahia”, pontuou.

“Sem o apoio do Governo do Estado isso não seria possível, porque é um empreendimento, que precisa de habilitação para países como a China, Estados Unidos e União Europeia. Então, precisa ter uma parceria com o Estado e o Ministério da Agricultura para que isso se torne realidade. Envolve questões sanitárias, investimento em infraestrutura e o treinamento de mão de obra. Então, precisamos sim do apoio do governo para colocar de pé essa estrutura que a Bahia precisa e seria de muita importância para a cadeia produtiva da carne”, finalizou.

A planta frigorífica deve ter a capacidade de processar 1.500 mil bois por dia e gerar até 3.500 empregos. O investimento está estimado em R$ 500 milhões. A empresa possui capacidade para confinar 50 mil bovinos, o maior empreendimento do tipo na região Nordeste do país.

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