Investidores planejam construir usina de etanol de milho e outros grãos no Oeste da Bahia

Usina de etanol de milho
Imagem Ilustrativa - Foto: Rick Wilking/Reuters

A ALZ Grãos, empresa de originação de grãos, comércio de insumos agrícolas e operação portuária, informou nesta sexta-feira (8) ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a intenção de investir na construção de uma fábrica de etanol de milho no Oeste Baiano.

O anúncio foi feito pelo CEO da empresa, Maurício Hartman, durante uma reunião ocorrida em Brasília. A cidade que deve receber o investimento ainda não foi divulgada.

De acordo com o executivo, A escolha do local se baseia nas condições produtivas já existentes na região, por possuir infraestrutura para fornecer os grãos necessários à produção do biocombustível à base de milho.

O projeto prevê a construção de uma planta de processamento de grãos, visando produzir etanol à base de milho e outros cereais, como sorgo. A indústria terá capacidade de esmagamento de um milhão de toneladas de milho por ano. Os estudos sobre os investimentos já estão avançados.

Também participaram da reunião Jeandro Ribeiro, presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR); e Blairo Maggi, acionista da Amaggi, uma das empresas que compõem a ALZ Grãos, juntamente com a Louis Dreyfus Company e Zen-Noh.

Produção em Crescimento.

De acordo com as projeções da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a produção brasileira de etanol de milho deve alcançar 6 bilhões de litros na safra 2023/2024, alta de 36% em relação ao ciclo anterior e de 800% nos últimos cinco anos.

Na análise da entidade, o crescimento da capacidade produtiva é resultante, principalmente, da ampliação do complexo industrial brasileiro – com evolução da quantidade de usinas – , adoção de tecnologias, aumentando o rendimento industrial, e maior demanda internacional por biocombustíveis.

A Unem também cita como vantagens a grande disponibilidade de matéria-prima, principalmente por utilizar milho de segunda safra no País e que traz benefícios quanto à proteção da terra, reciclagem de nutrientes e carbono orgânico no solo, e a contribuição com o processo de descarbonização.

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