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Brasil está há um mês sem extrair urânio em razão de danos causados na mina após vendaval e chuvas em Caetité

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Desde o dia 2 de janeiro, a única mina de urânio em operação no país, localizada na cidade de Caetité, na Bahia, está com a extração interrompida. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5), pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo.

O mineral extraído no município baiano é fornecido às usinas nucleares de Angra do Reis, no Rio de Janeiro.

De acordo com a publicação, a paralização ocorreu por conta de danos causados na estrutura da mina após as chuvas e um vendaval ocorrido no município, no dia 2 de janeiro. A Industrias Nucleares do Brasil (INB), estatal responsável pela unidade, precisou iniciar uma série de reparos nas instalações.

A coluna ressaltou que o caso foi comunicado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), que, agora, precisa enviar técnicos ao território baiano para analisar as modificações e restabelecer a produção.

A produção de urânio em Caetité foi retomada em dezembro de 2020, após cinco anos parada com a exaustão dos recursos passíveis de lavra a céu aberto da Mina Cachoeira. De 2000 a 2015, foram extraídas 3.750 toneladas de concentrado de urânio

A retomada ocorreu com a abertura da Mina Engenho, com capacidade de extração de até 260 toneladas do produto.

Presidente da INB visitou mina

O presidente da INB, Adauto Seixas, esteve na Unidade de Concentração de Urânio (URA), em Caetité nos dias 15 e 16 de janeiro. O site da estatal destacou que o executivo realizou reuniões com os gestores, e conversou com os empregados, no entanto, não falou sobre a paralisação das atividades.

 

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