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Gigante do setor automotivo anunciou investimento de R$ 30 bilhões no Brasil até 2030

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Com valores estimados em R$ 30 bilhões, no período entre 2025 a 2030, a Stellantis apresentou, durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, plano de investimento no Brasil.

“É com grande entusiasmo que recebo a notícia de um investimento desse vulto, R$ 30 bilhões, pelos próximos 5 anos, da Stellantis no Brasil. Valores que serão empregados para inovar e descarbonizar sua frota, em alinhamento com os esforços do governo brasileiro pela transformação ecológica”, avalia Alckmin.

De acordo com informações Mdic, com o investimento no Brasil, o grupo responsável por 14 grandes marcas do setor automotivo, como Fiat e Jeep, vai impulsionar o lançamento de 40 novos produtos durante o período, bem como o desenvolvimento das novas tecnologias Bio-Hybrid, tecnologias inovadoras de descarbonização em toda a cadeia de suprimentos automotivos e novas oportunidades estratégicas de negócios.

“Esses investimentos refletem a confiança desse grande grupo no Brasil e, junto com outros anúncios de investimentos no setor automotivo nas últimas semanas, reforça que o país voltou a ter um ambiente de negócios saudável e seguro, uma economia crescente. Os esforços do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em especial a reforma tributária e os investimentos da Nova Indústria Brasil, do programa Mover, do Novo PAC, já começam a dar frutos”, ressalta o ministro do Mdic.

Contando com anúncios feitos nas últimas semanas por outras montadoras, o Brasil conta com R$ 95,3 bilhões em investimento privado para o setor automotivo no país até 2032, fortalecendo a indústria nacional e a geração de empregos.

Confiança da indústria

Em entrevista coletiva após a reunião no Palácio do Planalto, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, ressaltou que o investimento é reflexo da confiança no cenário nacional. “Este anúncio solidifica nossa confiança e comprometimento com o futuro da indústria automotiva sul-americana e é uma resposta ao ambiente de negócios favorável que encontramos aqui”, disse o CEO. “Como parte fundamental da nossa estratégia de crescimento, a América do Sul assumirá um papel de liderança na aceleração da descarbonização da mobilidade, juntamente com nossos funcionários, nossa rede de fornecedores e nossos parceiros”.

Tavares destacou, ainda, que o investimento de R$ 30 bilhões está fortemente alinhado ao programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). “Um programa extremamente inteligente, que está a apoiar os pontos de força do país, está a desenvolver esse pontos a uma nova etapa que essa mobilidade segura, limpa e acessível”, ressaltou.

De acordo com a companhia, uma das protagonistas deste investimento é a tecnologia Bio-Hybrid, que combina eletrificação com motores flex movidos a biocombustíveis (etanol) em três diferentes níveis.

O Polo Automotivo Stellantis em Betim, no Brasil, é o centro global da empresa no desenvolvimento da tecnologia Bio-Hybrid, dando continuidade ao seu legado de inovação. A Stellantis, através da marca Fiat, foi pioneira no desenvolvimento e aplicação da tecnologia de motores a biocombustíveis, que em 1979 utilizava 100% etanol. No futuro, a região também produzirá um veículo elétrico a bateria (BEV).

Setor aquecido

Com os anúncios recentes, o investimento do setor automotivo no Brasil chega a R$ 95,3 bilhões, até 2032. Ontem (5), o ministro Geraldo Alckmin participou do anúncio de R$ 11 bilhões de investimentos da Toyota no Brasil até 2030, sendo R$ 5 bilhões até 2026.

Os novos investimentos se conectam a iniciativas de reindustrialização que têm norteado a gestão do Governo Federal, a exemplo de programas como Nova Indústria Brasil e Novo PAC, e se somam a investimentos recentes anunciados por outras montadoras, como a General Motors, BYD e Hyundai.

  • Stellantis – R$ 30 bilhões (2025/2030)
  • Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/28)
  • Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030)
  • GWM – R$ 10 bilhões (2023/32)
  • General Motors – R$ 7 bilhões (2024/28)
  • Hyundai – R$ 5,45 bilhões
  • Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/27)
  • CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/28)
  • BYD – R$ 3 bilhões (2024/30)
  • Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/25)
  • BMW – R$ 500 milhões

Total: R$ 95,3 bilhões

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