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Projeto de Irrigação do Vale do Iuiu pode gerar mais 180 mil empregos na Região

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Nesta segunda-feira (8), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) Waldez Góes e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, assinaram a autorização para o início da elaboração dos estudos de implantação do Projeto de Irrigação do Vale do Iuiú, localizado no Médio São Francisco, na Região de Guanambi, na Baia.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, além de deputados estaduais, deputados federais e prefeitos de municípios da região também participaram do evento. De acordo com o Governo Federal, os esforços de recursos públicos visam a expansão da produção agrícola irrigada no estado da Bahia.

Na avaliação do Ministério, projeto tem potencial para gerar 180 mil empregos diretos, indiretos e induzidos e engloba quatro municípios baianos: Iuiú, Malhada, Sebastião Laranjeiras, e Palmas de Monte Alto, beneficiando também Guanambi, município polo da região.

A ordem de serviço para a elaboração dos estudos dos 80 mil hectares de área irregável está no valor de R$ 4,9 milhões e prevê viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA), com a consolidação do Anteprojeto de engenharia, Estudo Ambiental para atividades de Médio Impacto (EMI) e Modelagem de Concessão para 50 mil hectares do Projeto de Irrigação Iuiú, atualizado em 2018.

“Temos a confiança de que, até 2026, o projeto do Vale do Iuiú vai gerar cerca de 180 mil empregos, vai gerar alimentos, matando a fome e gerando emprego. Desenvolvendo, não só o vale, mas todo o estado da Bahia, o Nordeste e o Brasil”, pontuou o governador Jerônimo Rodrigues.

Com cerca de 250 mil hectares de terras, o projeto contempla dois grandes blocos – Iuiú Norte e Iuiú Sul. Estudos preliminares indicam a viabilidade de irrigação de uma área de 51,7 mil hectares e apontam o grande potencial devido à qualidade do solo, clima favorável e captação de água do rio São Francisco, além da malha rodoviária para o escoamento da produção.

“São 50 mil hectares que vão permitir o desenvolvimento da região, e futuramente, faremos novamente a criação deste projeto. Com certeza será um sucesso, pela facilidade da localização e pela possibilidade de escoamento da produção aqui deste projeto, que vai nascer forte, do tamanho do Projeto do Baixio do Irecê”, afirmou Marcelo Moreira.

A potencialidade agrícola aponta para culturas tradicionais, como o feijão e olerícolas (cebola, cenoura, melão, melancia, pimentão e tomate), além de frutícolas semiperenes (abacaxi, banana, mamão e maracujá) e perenes (goiaba, limão e manga). Com o Brasil de volta ao mapa da fome, após seis anos da gestão anterior, o ministro Waldez Góes fez questão de salientar a missão do presidente Lula de tirar o país dessa situação, como aconteceu durante os dois primeiros mandatos.

“O Brasil foi reconhecido no mundo como um dos países que saíram da linha da pobreza. Bastaram alguns poucos anos de desencontro na política pública para o país voltar para o mapa da fome. Obviamente que nós não podemos esperar outro gesto do presidente Lula, que não seja trabalhar incansavelmente para incluir o povo brasileiro. O presidente tem feito esse movimento com várias políticas públicas, na educação, na saúde, no social e nas mais diversas formas, como na questão das oportunidades de agricultura”, enfatizou Waldez Góes.

Ao todo, 80 mil hectares serão objeto dos estudos e modelagem de concessão pela empresa Techne-Nova Engevix no prazo de 18 meses. O acesso ao projeto  de irrigação se dará pela BR-030, que faz ligação da região com os municípios de Vitória da Conquista e Salvador, além da BR-122, que liga ao município de Montes Claros, em Minas Gerais.

Presente também à cerimônia, o secretário Nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, falou sobre o compromisso do governo Lula com o desenvolvimento sustentável. “Temos um grande potencial de implementação de irrigação nesta região, sem a necessidade de fazer nenhum tipo de desmatamento, nem aqui nem em outros projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Governo Federal”.

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