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Servidores do IF Baiano de Guanambi não aderiram à greve nacional

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Os servidores do Instituto Federal Baiano – Campus Guanambi (IF Baiano/Campus Guanambi) se reuniram em uma assembleia na última quarta-feira, 10 de abril, para decidir sobre a adesão ou não à greve nacional dos servidores da educação, iniciada na última semana nos institutos e há um mês nas universidades.

Por maioria, os presentes na reunião decidiram não paralisar as atividades na instituição. No entanto, foi aprovada uma proposta de estado de mobilização, com realização de ações, para apoiar o movimento paredista.

Um dos argumentos usados pelos servidores contrários à greve foi o atraso no calendário escolar devido às greves anteriores e ao período sem aulas durante a pandemia. Em todo o IF Baiano, a greve foi aprovada nos campi de Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas, Uruçuca, Valença e na reitoria em Salvador.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), até quinta-feira (11), 470 das quase 700 unidades de institutos federais em todo o país aderiram à paralisação.

Já a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), contabilizava até segunda-feira (8) que 75 unidades de universidades federais aderiram ao movimento. A lista inclui cinco universidades baianas: Ufba, UFRB, Ufob, Unilab e UFSB.

O Sinasefe informou que o movimento grevista visa pressionar o governo a negociar a seguinte pauta:

  • reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT);
  • recomposição salarial;
  • revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022);
  • recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

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