O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) informou nesta segunda-feira (22) que estudantes e docentes do órgão foram premiados (as) na 22ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). No evento deste ano estiveram em exposição 226 projetos desenvolvidos por 498 estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.
De acordo com o Instituto, a Febrace, que é realizada na Universidade de São Paulo (USP) pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), e promovida pela Escola Politécnica (Poli-USP), é a principal mostra nacional pré-universitária de projetos de ciências e engenharia. No evento, realizado no mês passado, professores (as) universitários(as) e especialistas avaliaram centenas de projetos. Cinco projetos de estudantes de escolas na Bahia conquistaram 13 prêmios na Febrace 2024, que aconteceu entre os dias 18 e 22 de março.
O projeto “Do cafezinho ao carvão ativado: usando borra de café para tratar efluentes têxteis”, de Caio Nunes Santana, Emily Kanashiro da Hora e Alana Carolina da Costa França, estudantes do campus Camaçari, ficou em primeiro lugar na categoria Ciências Exatas e da Terra. Os(as) discentes também foram selecionados para a Regeneron ISEF, maior feira de ciências para estudantes pré-vestibulares do mundo, que acontecerá entre 11 e 17 de maio, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
O grupo de Camaçari conquistou um total de quatro premiações: uma credencial para participar da XIV Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências do Mato Grosso do Sul – XIV FETECMS, em outubro de 2024, em Campo Grande; o destaque das Confederações (melhor projeto da Bahia); 1° Lugar na Categoria de Ciências Exatas e da Terra; credencial para participar na Regeneron ISEF.
Também foi selecionada e participou da premiação outra equipe do campus Camaçari, composta por Camily Guimarães Carvalho e Caroline Santos da Paz, orientada pelo professor Igor Gomes Santos (História), com o projeto Estado, Projetos de Desenvolvimento Industrial e Transposição dos camponeses durante a construção da Barragem Pedra do Cavalo, que buscou estudar os impactos sociais, econômicos e ambientais causados por grandes obras de infraestrutura no Brasil, que apesar de se apresentarem como soluções para o desenvolvimento, causam marcas significativas na população e no meio ambiente.
Outro projeto do IFBA que também foi premiado durante a 22ª Febrace foi o “TechPark: Divulgação de Tecnologias Assistivas para Parkinson”, do campus Salvador, de autoria da estudante Dalila Andrade e orientação da professora Rafaelle Souza, com coorientação da médica Rayane Barbosa. O projeto ganhou o Prêmio Fórum CCNTs (Condições Crônicas Não Transmissíveis) e o convite para a publicação do trabalho no site do Fórum CCNTs.
A professora Rafaelle explicou que o projeto ‘TechPark’ teve duas frentes de atuação. “Disseminar conhecimento sobre as tecnologias assistivas existentes visando conscientizar e oferecer acesso a recursos para pacientes com Parkinson e seus cuidadores; Colaborar com pacientes e profissionais de saúde para projetar dispositivos personalizados que atendam às necessidades individuais dos pacientes. A primeira frente foi configurada com a participação de diversos alunos do campus e houve a divulgação em rede social e nas unidades básicas de saúde através de um folder construído para esse fim. A segunda frente configurou-se no dispositivo que visa detectar a frequência dominante derivada dos tremores da doença de Parkinson”, pontuou a docente.
A equipe do campus Feira de Santana, vencedora da Oficina de Ideação e do Desafio de Inovação do Ifba, também participou da edição da 22ª Febrace. Composta por Lucas da Costa Ramos, Jacson Bacellar Bitencourt, Débora Gonçalves Azevedo, Emanoel Igor da Silva Oliveira (Orientação), Raimundo Carvalho Rabelo Filho (Coorientação), a equipe apresentou o projeto Econs – um Futuro mais Sustentável, que consiste num aplicativo com o objetivo de tornar a sustentabilidade uma prática cotidiana. O aplicativo visa contribuir para a preservação do planeta, incentivando a reciclagem e oferecendo recompensas na forma de cripto-moeda Econs e créditos de carbono.
