Nesta terça-feira, 23 de abril, a Refinaria de Mataripe emitiu um comunicado informando que as unidades responsáveis pela produção de gasolina e GLP, em São Francisco do Conde, encontram-se em manutenção não-programada, o que reduziu a capacidade produtiva da refinaria.
A informação já havia sido repassada nesta segunda-feira (22) pelo Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia (Sindipetro-BA), que alertou sobre a possibilidade da falta de combustíveis no estado.
Na nota, a empresa disse que está adotando todas as medidas possíveis com vistas a reduzir a possibilidade de impacto no fornecimento dos produtos ao mercado, o que inclui compra de carga extra de GLP para reforçar os estoques e suprir o fornecimento durante a parada não-programada.
A companhia reforçou ainda que, em dois anos, investiu mais de R$ 2 bilhões na revitalização e recuperação da Refinaria de Mataripe. “Foi implementado o maior programa de modernização da sua história, com foco na segurança, na eficiência do parque industrial, na redução da pegada ambiental das operações e na sua automação, com a transformação digital que está sendo realizada”, afirma a nota.
Por fim, a empresa destacou que, graças ao seu Centro de Manutenção Integrada (CIM), por meio de Inteligência Artificial (IA), já está sendo possível responder a esta ocorrência de maneira ágil e assertiva, pois permitiu diagnósticos mais precisos e seguros para atuação das equipes de manutenção, que preveem normalização da operação em nove dias.
A Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam), foi vendida pela Petrobras em 2021 para a Acelen, empresa criada pela Mubadala Capital, dos Emirados Árabes.