O Programa Mais Saúde com Agente está com vagas abertas para os cursos Técnico de Agente Comunitário de Saúde e Técnico de Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias.
São ofertadas 180 mil vagas em todo o país. A iniciativa busca atualizar a formação da categoria, de acordo com as novas atribuições da previstas na Lei nº 11.350/2006, oferecendo condições para analisar informações coletadas nas residências e território de atuação, além de orientar a população, a fim de melhorar a qualidade da atenção primária e fortalecer a vigilância em saúde.
Os cursos também podem ampliar as habilidades de acolhimento para atendimento a populações vulneráveis, como a equidade de gênero, raça e etnia; saúde mental; e o cuidado de pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.
Essa é uma estratégia inclusiva que forma agentes para atender especificidades das comunidades em que atuam, o que deve resultar em atendimentos do SUS mais humanizados e assertivos.
A carga horária dos cursos é de 1.275 horas, com integralização doze meses, ministrado na modalidade de Educação a Distância (EaD).
O período de inscrição se estende até o próximo dia 24, por meio do site do programa. Cabe ressaltar que apenas as inscrições concluídas serão consideradas, portanto, é essencial verificar se a mensagem de validação foi recebida no e-mail registrado.
Para agentes de saúde dos municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas enchentes, será ofertado um segundo momento de inscrições.
A Bahia alcançou a marca de 5.354 inscrições na primeira semana de abertura, com 3.675 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e 1.679 Agentes de Combate às Endemias (ACEs). Em todo o país, o programa já atraiu um total de 103.402 inscritos, com 76.352 ACS e 27.050 ACEs.
Para a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Pinto, o número alcançado até o momento revela o compromisso dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias com a qualidade da sua formação e qualificação profissional, que impacta positivamente na atuação desses profissionais no SUS.
“O investimento, por parte do Ministério da Saúde, evidencia que esses trabalhadores e trabalhadoras, essenciais para a atenção à saúde nas comunidades e territórios, são prioridade na agenda governamental”, observa.
O programa é promovido pelo ministério, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em parceria com Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e as Escolas do SUS.