Douglas Silva de Oliveira foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de seu primo, Max Santos de Oliveira, de 18 anos. O crime ocorreu em março de 2022, no bairro de Pernambués, na capital baiana. O réu foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e crueldade.
A promotora de Justiça Mirella Brito, durante o julgamento, realizado na última terça-feira, 17 de setembro, sustentou a acusação. A juíza Andréa Teixeira Lima Sarmento Netto foi responsável pela sentença, determinando que Douglas de Oliveira cumpra a pena em regime fechado. O homicídio ocorreu no Colégio Estadual Ministro Aliomar Baleeiro (Cemab), onde o estudante Max Santos foi morto com múltiplos disparos de arma de fogo.
Segundo a denúncia, ajuizada pela promotora de Justiça Sumaya Queiroz em abril de 2022, Max estava no estacionamento do colégio quando foi surpreendido por Douglas. A vítima foi atingida por disparos na cabeça e no pescoço. O crime foi motivado por uma disputa de território entre facções criminosas e realizado com crueldade, já que o acusado descarregou toda a munição da arma na cabeça da vítima.
Douglas de Oliveira, que não era aluno do colégio, usou uma camisa do uniforme escolar para ter acesso à escola, alegando ao vigilante que iria buscar um comprovante de matrícula. Após o assassinato, o réu fugiu, mas foi localizado três dias depois, quando foi cumprida sua prisão temporária.
O julgamento confirmou a tese do Ministério Público, que argumentou a impossibilidade de defesa da vítima, surpreendida enquanto estava de costas para o acusado.
*Com informações do Ministério Público da Bahia