A Polícia Técnica da Bahia incorporou 328 novos agentes de segurança pública nesta terça-feira (8), com a formatura da segunda turma do concurso do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os novos peritos, incluindo odontologistas legais, criminais, médicos-legistas e técnicos, atuarão tanto na capital quanto no interior do estado.
A cerimônia de formatura ocorreu em Salvador e contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do vice-governador Geraldo Júnior, do secretário da Segurança Pública da Bahia Marcelo Werner, entre outras autoridades.
De acordo com o Governo do Estado, o governador destacou a importância do DPT para o funcionamento do eixo da segurança pública, ressaltando que os agentes garantem a efetividade da ação policial e complementam a justiça com segurança. “Nenhum juiz dá um parecer sem ouvi-los. Isso é muito valioso”, afirmou o chefe do executivo baiano, parabenizando a turma.
A turma formada por 378 alunos, dos quais 328 foram aprovados nesta etapa, recebeu treinamento em gestão, direitos humanos, valorização profissional, criminalística, balística forense, papiloscopia, telecomunicações e disciplinas específicas de cada área. O diretor-geral do DPT, Osvaldo Silva, enfatizou a importância desta etapa do concurso para a formação dos novos servidores.
Formação e Expectativas dos Novos Agentes
“Esta etapa do concurso é indispensável para que os novos servidores possam ingressar na instituição. O curso possui disciplinas técnicas, humanísticas e a parte prática, para que os servidores possam aprimorar os trabalhos do DPT, oxigenar o efetivo, com novas ideias, e servir melhor à sociedade, que é a nossa missão primordial”, afirmou Silva.
A nova perita criminal Ana Beatriz Massaranduba destacou a importância da formação para o entendimento do trabalho pericial. “A gente aprende muito! Eu fiquei muito feliz com os professores e espero usar tudo o que aprendi no curso no meu dia-a-dia”, compartilhou.
O médico-legista Deivson Souza, que obteve o maior desempenho na formação, revelou que o sonho de se tornar médico-legista é antigo. “É um curso difícil e é uma experiência única para mim, de muita dedicação. Fez 20 anos que eu prestei o meu primeiro concurso para nível técnico, na época, e hoje estou realizando um sonho”, acrescentou.
O curso, com duração de 10 meses, é a última etapa do concurso, concluída com uma avaliação final de aprendizagem. Os profissionais também passaram por testes de aptidão física, exames médicos e psicológicos, investigação social e de conduta pessoal.
O secretário da SSP, Marcelo Werner, destacou as responsabilidades dos novos agentes. “Vocês são responsáveis, a partir de agora, por melhorar o processo criminal, fortalecer a criminalística durante as investigações, junto à justiça; e a gente vai dar todos os meios, como a gente vem fazendo, para o projeto de perícia forte. Sejam muito bem-vindos”, celebrou.