Foto: Marcello Casal jr | Agência Brasil
Super Lua de Novembro

Segunda superlua do ano será visível nesta quarta; veja horários e como observar

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A segunda superlua de 2025 poderá ser vista a olho nu em todo o Brasil na noite de quarta-feira, 5 de novembro, logo após o pôr do sol. O disco lunar deve aparecer maior e mais brilhante no horizonte leste, por conta da coincidência da Lua cheia com o ponto de maior proximidade do satélite à Terra (perigeu).

Em capitais brasileiras, o nascer da Lua está previsto para:

  • São Paulo: por volta de 18h45
  • Belém: cerca de 18h14
  • Recife: aproximadamente 17h28

A orientação é olhar para o leste, preferencialmente de locais com horizonte amplo — praças, mirantes, praias — e baixa poluição luminosa. A “ilusão lunar” (quando o cérebro percebe a Lua como maior junto a prédios, árvores ou montanhas) tende a reforçar o efeito visual nas fotos próximas ao horizonte.

O que é a superlua

A órbita elíptica faz a distância Terra-Lua variar de cerca de 356 mil km (perigeu) a 406 mil km (apogeu). Quando a Lua cheia coincide com o perigeu, o astro pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que na microlua; ante uma Lua cheia “comum”, a diferença média é menor (cerca de 7% no tamanho aparente e 15% no brilho), mas ainda perceptível em comparações lado a lado. Na astronomia, o fenômeno também é chamado de Lua cheia perigeana.

Calendário e curiosidades

A superlua de novembro é a penúltima do ano — a primeira ocorreu em 6 de outubro e a próxima será em 4 de dezembro. Em 3 de janeiro de 2026, há nova coincidência, formando uma sequência técnica de quatro superluas consecutivas. Tradições culturais dão nomes às luas cheias: a de novembro é conhecida como “Lua do Castor”, e a de dezembro, como “Lua Fria”.

Dicas rápidas para observar e fotografar

  • Comece a observação logo após o pôr do sol, quando a Lua surge no horizonte.
  • Enquadre o astro com elementos da paisagem (prédios, árvores, serras) para destacar o tamanho aparente.
  • Smartphones em modo noturno ou câmeras com lente tele registram bons detalhes; binóculos evidenciam crateras e mares lunares.
  • O fenômeno não traz riscos e o efeito físico mais notável é um leve aumento das marés, de poucos centímetros.

Para leitores que quiserem acompanhar e registrar o evento, a janela mais “fotogênica” é a do nascimento da Lua — quando ela cruza o horizonte e a ilusão lunar está mais intensa.

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