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Servidores estaduais farão ato contra ‘reajuste zero’; três categorias paralisam atividades

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Rebeca Menezes

Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (21), os servidores estaduais decidiram realizar um ato contra o “reajuste zero” no dia 7 de abril. O encontro reuniu membros de diversas categorias, insatisfeitas com a falta de negociação do governo estadual em relação ao aumento de salários – o Executivo está proibido de aumentar os gastos com pessoal por ter ultrapassado o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (entenda aqui).

De acordo com a presidente da Federação do Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, o ato foi adiado porque haverá assembleias específicas, como dos servidores de saúde e do judiciário. “No dia 7 vamos unificar o movimento, com concentração da AL-BA [Assembleia Legislativa da Bahia], depois caminhada que vai circular o CAB [Centro Administrativo da Bahia] até parar na Governadoria”, explicou Marinalva ao Bahia Notícias. Segundo a presidente da Fetrab, ao menos três categorias também decidiram marcar uma paralisação no dia 7 de abril: os docentes das universidades estaduais, os servidores da saúde e técnicos do nível superior. “Não há uma paralisação de todos.

É um dia de luta dos servidores contra o reajuste zero e pelo respeito à data-base”. Marinalva reforçou que o governo não entrou em contato com o grupo e que os funcionários do Estado foram “vítimas da baixa arrecadação fiscal”. “Tem que ter condições de dar reajuste. O governador só fala pela mídia. Agora, inclusive, nem fala mais. Já passou pra o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, sem respeitar a relação institucional”, criticou. Segundo ela, nem mesmo o sistema de negociação permanente tem funcionado. “No ano passado o governo retomou a Mesa Central, que estava suspensa. Não fomos chamados nem pra dar continuidade”, reclamou. Ao Bahia Notícias, o líder do governo na AL-BA, deputado estadual Zé Neto (PT), reforçou que o governo tem mantido as contas em dia, mesmo com a queda na arrecadação. “Nós respeitamos muito o movimento social e nesse momento é preciso manter o diálogo e a compreensão para passar a realidade que temos em termo de Brasil e em termo de Bahia. Não nos faltará atenção e tranquilidade para conduzir com os trabalhadores sobre essa dificuldade”, defendeu o governista. “Nosso esforço público é manter as contas em dia, em uma situação tolerável, até para que a gente não tenha problemas em relação aos recursos federais. Porque isso pode comprometer a chegada de recursos novos. […] Todas as movimentações tem sido feitas de forma transparente. Agora infelizmente chegou um momento de dificuldade”, completou.

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