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Operação combate atuação criminosa em postos de combustíveis

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Agentes da Polícia Federal realizaram nesta quarta-feira, 2 de julho, a Operação Nafta, com o objetivo de investigar fraudes em postos de combustíveis gerenciados por uma organização criminosa. A operação foi realizada em conjunto com a Polícia Civil, através da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Rio de Janeiro (FICCO/RJ).

De acordo com a Polícia Federal, a Justiça autorizou a ação e determinou o sequestro de bens e valores dos envolvidos na fraude, totalizando R$ 35 milhões. Durante a operação, 70 policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, além de 31 mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora (MG) e em diversas cidades do Rio de Janeiro, como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Itaguaí, Mangaratiba, Resende e Armação dos Búzios.

As investigações apontaram que o líder da organização criminosa já esteve envolvido com a milícia e atualmente estaria atuando no crime organizado por meio de fraudes em postos de combustíveis. A investigação teve início após desdobramentos da Operação Dinastia, deflagrada pela PF em agosto de 2022, que desarticulou uma organização criminosa formada por milicianos atuantes na zona oeste do Rio.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), os elementos de prova obtidos na Operação Dinastia evidenciam uma “matança generalizada fomentada pela organização”. A Polícia Federal constatou uma “intensa articulação e planejamento minucioso” para a prática de homicídios de integrantes de facções criminosas rivais e de outras pessoas. A ação visou combater a atuação criminosa em postos de combustíveis e desarticular a estrutura financeira da organização.

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