A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, após resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos. Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida, que também teve suas vendas suspensas.
De acordo com informações da Agência Brasil, as medidas sanitárias foram publicadas em uma resolução no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 7 de julho.
A polpa de fruta de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade até 01/11/2026, foi recolhida após apresentar resultado inconsistente no ensaio de pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo do Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).
O champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, também teve um lote recolhido. O lote 241023CHI, com validade até 10/2026, apresentou quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, segundo laudo do Lacen-DF.
Molho de alho e azeite extravirgem
O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, teve o lote 29, com validade até 01/2026, recolhido por apresentar resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, conforme laudo do Lacen-DF.
No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a Anvisa determinou a apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso. O produto, de origem desconhecida, apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de rotulagem e físico-químico, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente.
A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo azeite, possui Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistências nos registros da Receita Federal. A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento.