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Petrobras participará de programa de incentivo a florestas produtivas

Petrobras participará de programa de incentivo a florestas produtivas

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A Petrobras anunciou sua adesão ao Programa Nacional de Florestas Produtivas, uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

De acordo com a Agência Brasil, o programa é uma prioridade do governo federal na COP 30 e tem como objetivo a restauração agroflorestal, promovendo a integração entre lavoura, pecuária e floresta.

A iniciativa busca incentivar florestas produtivas que possibilitem a recuperação de áreas degradadas com cultivos economicamente viáveis, como cacau, açaí, cupuaçu e maracujá.

O ministro Paulo Teixeira destacou a importância da parceria com a Petrobras para o avanço do programa, afirmando que a iniciativa visa manter a floresta em pé, recuperando áreas degradadas e garantindo renda para os habitantes locais através do cultivo de alimentos rentáveis.

“Nós queremos recuperar a cobertura vegetal com espécies produtivas para desenvolver o meio rural. A Petrobras então entra agora nesse programa com toda força para a gente dar uma resposta brasileira ao tema climático. Hoje é um dia histórico”, afirmou Teixeira.

Chamadas públicas e metas

O programa prevê a abertura de chamadas públicas para a contratação de projetos voltados à recuperação de áreas degradadas ou alteradas na agricultura familiar, utilizando sistemas agroflorestais como base tecnológica. A meta é recuperar, no mínimo, 4,5 mil hectares nos estados da Margem Equatorial, uma região reconhecida por seu potencial petrolífero e de gás.

Clarice Coppetti, diretora executiva de Assuntos Corporativos da Petrobras, ressaltou que o acordo representa um passo significativo na jornada rumo a uma economia de baixo carbono.

“A Petrobras reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento social, unindo forças com o MDA para fortalecer a agricultura familiar e a conservação ambiental”, declarou Coppetti.

O Programa Nacional de Florestas Produtivas já recebeu um investimento de R$ 200 milhões para a restauração do Arco do Desmatamento, que se estende do leste do Maranhão ao Acre.

Desse montante, R$ 150 milhões foram destinados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) através do Fundo da Amazônia, e R$ 50 milhões pela Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Socioambiental CAIXA.

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