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Juíza determina perícia na cela de Geddel após vigilância encontrar excesso de medicamentos

A juíza determinou que se instaurasse "procedimento destinado a apurar as circunstâncias em que os medicamentos chegaram às mãos do encarcerado"

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O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso no complexo da Papuda desde 2017, recusou a perícia determinada pela Justiça Federal após a vigilância da prisão encontrar excesso de medicamentos em sua cela em abril deste ano.

Em decisão no dia 5 de junho, a juíza Leila Cury relata que mandou apurar “situação fática envolvendo o preso provisório Geddel Quadros Vieira Lima, o qual teria ingerido vários medicamentos e, por isso, estaria se portando de maneira estranha”. Segundo a juíza, a vigilância do complexo penitenciário (CDP) localizou na cela de Geddel 13 medicamentos distintos e um receituário médico.

A juíza determinou que se instaurasse “procedimento destinado a apurar as circunstâncias em que os medicamentos chegaram às mãos do encarcerado”. E determinou o “encaminhamento do custodiado ao IML para submissão a exame pericial”. Geddel, no entanto, por “determinação” de seu advogado, recusou a perícia.

Indagado pela juíza, o perito do presídio afirmou “que o uso de todas as medicações apreendidas não é recomendada”. Em continuação, o perito do laudo afirmou que ‘se todas essas substâncias forem ingeridas em sua totalidade poderia causar a morte do periciando’.

A magistrada afirmou que, ao buscar informações, descobriu que a orientação para iimpedir o exame de Geddel partiu de um estagiário que compõe a equipe de defesa do ex-ministro. Na decisão, Leila Cury enviou um ofício a Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) e ao Ministério Público (MP) para que tomem medidas cabíveis em relação ao estagiário e também a direção do CDP, “a fim de que controlem o acúmulo de medicamentos prescritos na cela do custodiado e informem a este Juízo, no prazo de 05 (cinco) dias, quais providências foram adotadas”.

Com informações do G1

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