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Projeto visa melhorar qualidade do leite e de queijos produzidos na zona rural de Guanambi

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Produtores de leite e de queijos artesanais da comunidade de Lagoa do Morcego, município de Guanambi, estão participando de um projeto de extensão visando melhorar a qualidade do leite e dos queijos produzidos na região. Serão 20 produtores beneficiados com a avaliação e captação na melhoria da qualidade de seus produtos. O projeto está sendo executado pelas alunas do curso superior de Tecnologia em Agroindústria do Instituto Federal Baiano – Campus Guanambi, Fabiana Costa e Edivânia Ribeiro, juntamente com o orientador Gilson Matioli e da egressa Valdinéia de Oliveira.

O professor Gilson Matioli, as orientadas Edivânia Ribeiro e Fabiana Costa e a colaboradora Valdinéia de Oliveira.

O projeto de extensão foi aprovado no último edital do Programa de Bolsas de Iniciação em Extensão – PIBIEX 2017. O objetivo é observar as formas de obtenção da matéria prima e processamento do leite cru em queijo e, a partir desses dados, ministrar palestras e treinamentos para obtenção de produtos com mais qualidade e segurança para o consumo. O projeto visa ainda, aproximar os pequenos produtores locais da comunidade acadêmica, através da troca de  informações,  propiciando um maior conhecimento da realidade local.

“O Ministério da Agricultura estabelece normas e padrões para obtenção higiênica do leite (Instrução Normativa 62). A adequação a essa legislação visa a produção de alimentos livres de contaminação. As práticas inadequadas de ordenha podem causar doenças no rebanho. A mastite é um destes problemas, uma inflamação no úbere que prejudica a qualidade do leite e pode levar à perda dos tetos das vacas. Os produtores irão receber kits para higienizar os tetos das vacas (pré dipping e pós dipping), além da caneca de fundo telado e do CMT (Califórnia Mastite Test), usados na detecção da mastite”,  explica Fabiana, aluna bolsista do projeto.

Caneca telada ajuda a detectar grumos que podem indicar mastite. O CMT faz a contagem de células somáticas e pode apontar a doença na fase inicial. O pré dipping e pós dipping ajudam na prevenção da doença. Imagens: Reprodução

As estudantes pretendem realizar produções científicas a partir dos dados coletados nas 20 propriedades assistidas, além de um dia de campo com atividades práticas e entrega de certificados dos minicursos e palestras. O projeto foi iniciado no dia 16 de novembro, os participantes fizeram a primeira visita à comunidade para iniciar a avaliação, serão 11 etapas até a conclusão.

Equipe se reuniu com produtores na noite de 16 de novembro para primeira etapa do projeto

 

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