Circulou nas redes sociais uma imagem de um termômetro da cidade marcando 46ºC na última segunda-feira. Mas a temperatura real medida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) não passou de 39,5º.
Mas afinal, qual o calor que os guanambienses sentiram na pele neste dia até então o mais quente do ano?
A explicação é bastante simples, nas estações meteorológicas as condições de medição são controladas e padronizadas. A metodologia de medição usada em Manaus é igual a usada na estação localizada no Aeroporto Municipal Isaac Moura Rocha.
A forma como são fabricados os termômetros de rua também pode influenciar. Quanto mais próximo da placa de ferro estiver o sensor, mais alta a temperatura que ele vai indicar, pois a placa retém calor. As estações meteorológicas do Inmet seguem padrões internacionais de medição de temperatura para tornar possível a comparação entre um lugar e outro, já que os resultados são obtidos em condições idênticas.
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Sensação Térmica
O que a gente sente “na pele” é a chamada sensação térmica, uma combinação de fatores como temperatura, vento e umidade do ar. O vento facilita o mecanismo de evaporação do suor do corpo, que é a troca de calor do corpo com o ambiente, para que o corpo mantenha sua temperatura. Quanto mais vento, mais fácil a evaporação do suor, e mais o corpo resfria.
Em termos de sensação térmica, os termômetros de rua reproduzem melhor a temperatura urbana.