Em 2015, o Ministério Público Federal (MPF) em Guanambi atuou de forma enfática no combate à corrupção. No total, foram ajuizadas 15 ações de improbidade administrativa, oito penais, três de responsabilização objetiva de pessoa jurídica por atos de corrupção, além de expedição de 13 recomendações, assinatura de três termos de ajustamento de conduta (TAC) e realização de três audiências públicas.
Nas ações de improbidade administrativa, além de outros envolvidos, figuram como réus os atuais prefeitos de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro Pereira; de Pindaí, Rosane Madalena Ladeia Pereira Prado; e de Licínio de Almeida, Alan Lacerda Leite. Também foram processados Moaci Nunes de Queiroz, ex-prefeito de Botuporã; Lourivaldo da Cruz Teixeira, ex-prefeito de Pindaí; Nilo Augusto Moraes Coelho, ex-prefeito de Guanambi; Carlos Roberto Souto Batista, ex-prefeito de Livramento de Nossa Senhora; e Marcel José Monteiro Carvalho, ex-prefeito de Paratinga.
Em uma dessas ações foi imputada a prática de improbidade administrativa ao ex-deputado federal Coriolano Sales, envolvido na “Máfia dos Sanguessuga” no município de Livramento de Nossa Senhora. Os procuradores da República também buscaram a responsabilização penal de agentes envolvidos com atos de corrupção. Para tanto, ajuizaram oito ações penais contra os ex-prefeitos de Botuporã Moaci Nunes de Queiroz, este com três ações; de Rio de Contas Evilácio Miranda Silva, duas ações; de Pindaí Lourivaldo da Cruz Teixeira, de Livramento de Nossa Senhora Carlos Roberto Souto Batista; e de Carinhanha Geraldo Pereira Costa. O MPF em Guanambi ajuizou, ainda, três ações de responsabilização objetiva de empresas por atos de corrupção, relacionadas à Lei Anticorrupção (Lei. 12.846/2013).
Além da atuação repressiva, o MPF em Guanambi também realizou três audiências públicas, firmou três Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e expediu inúmeras Recomendações em 2015.