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FGV lança estudo sobre geografia do encarceramento no Brasil

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Estudo inédito no Brasil, desenvolvido pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV e baseado em dados da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária (SEAP), identificou a concentração geográfica de (1) origem de apenados e de (2) ocorrência de crimes que levaram à detenção na cidade do Rio de Janeiro. Intitulado “Geografia do Encarceramento”, o estudo permite traçar estratégias para investimento mais eficiente de recursos públicos, alocando de maneira equilibrada recursos entre as ações de prevenção e de repressão. Indica, nesse sentido, uma nova oportunidade de investimentos específicos para o combate à cooptação de jovens para o crime, com o efeito também de uma futura redução da população carcerária.

Foram analisados fichas de 18.438 detentos que que estiveram presos em algum momento entre janeiro e julho de 2015 em prisões na cidade do Rio. O universo representa 38% de todos os 48.479 detentos que passaram por presídios do estado no mesmo período. Em números absolutos, 875 detentos declararam residir em Bangu. Em Bonsucesso – o primeiro do ranking se considerada a taxa de detentos por habitantes -, era o bairro declarado de residência 603 encarcerados. A lista segue com Campo Grande (541 presos), Santa Cruz (479) e Cidade de Deus (473). Entre os 160 bairros do Rio, só nesses cinco primeiros viviam 16% dos detentos.

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O estudo permite traçar estratégias para investimento mais eficiente de recursos públicos, alocando de maneira equilibrada recursos entre as ações de prevenção e de repressão. Indica, nesse sentido, uma nova oportunidade de investimentos específicos para o combate à cooptação de jovens para o crime, com o efeito esperado de uma futura redução da população carcerária.

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