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Incra reconhece área próxima ao médio Rio São Francisco como território quilombola

A conclusão do processo de regularização da área quilombola pode facilitar o acesso dos moradores a políticas públicas e infraestrutura básica, como energia e água

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reconheceu nesta quarta-feira (27) uma área do município de Abaré, na Bahia, como parte da Comunidade Remanescente de Quilombo Curral da Pedra. As terras do sertão baiano declaradas como território quilombola tem mais de 4.500 hectares e fazem limites com pelo menos dez municípios e outros quilombos.

Na área, vivem mais de 100 famílias descendentes de escravos que trabalharam nos municípios da região. De acordo o Incra, o quilombo foi formado a partir das famílias de João Pedro e Inácio Bahia, declarados como os primeiros moradores do lugar, e as terras que hoje constituem a comunidade teriam feito parte da propriedade Casa da Torre de Garcia d’Avila.

O quilombo está situado próximo ao médio Rio São Francisco. A conclusão do processo de regularização da área quilombola pode facilitar o acesso dos moradores a políticas públicas e infraestrutura básica, como energia e água.

Quilombos na Bahia

No Brasil existem 2.494 quilombos certificados e a maior parte deles está na região Nordeste.  Segundo dados atualizados da Fundação Cultural de Palmares, na Bahia concentram 610 quilombos, o equivalente a 24,4% de todo território brasileiro, no Território Sertão Produtivo são 53 comunidades remanescentes. No município de Palmas de Monte Alto estão 16 comunidades, Livramento de Nossa Senhora possui 15 comunidades, Caetité tem 13 comunidades e Guanambi apenas uma.

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