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Vitória da Conquista

Operação contra crime eleitoral tem como alvo vereador de vitória da Conquista

Mais de 100 mandados são cumpridos em cidades da Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso na operação intitulada Condotieri

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Uma operação para combater crimes eleitorais cometidos em 2016 foi deflagrada, nesta quinta-feira (30), pela Polícia Federal (PF), em cidades da Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso, onde mais de 100 mandados são cumpridos. O principal alvo da operação, segundo a PF, é um vereador da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, que era candidato na época.

De acordo com a PF, a operação intitulada Condotieri, conta com mais de 100 policiais federais que cumprem 29 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de medidas cautelares e 61 mandados de intimação.

Além do vereador, que não teve o nome divulgado, são apontados por envolvimento no esquema, um ex-presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, o assessor de um deputado federal, um ex-deputado estadual da Bahia, assessores, o ex-diretor do 4º Ciretran de Vitória da Conquista, membros da empresa que administra o novo presídio de Vitória da Conquista, sócios administradores do consórcio zona azul, além de outras pessoas.

Segundo o G1, os envolvidos vão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, corrupção ativa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica, patrocínio infiel e estelionato.

A Justiça Eleitoral determinou, ainda, o bloqueio de bens e valores de membros da organização criminosa na ordem de aproximadamente R$ 420 mil, em razão do valor potencial do desvio.

Os mandados são cumpridos em Salvador, Vitória da Conquista, Itabuna, Wenceslau Guimarães, e Lauro de Freitas, na Bahia, além do Rio de Janeiro (RJ) e Cuiabá (MT).

Conforme a PF, o vereador, então candidato, oferecia empregos no novo Presídio de Vitória da Conquista, que estava prestes a ser inaugurado, em troca de apoio na campanha.

As investigações apontam ainda que a organização criminosa utilizou a estrutura de outros órgãos públicos, como o Detran e a Zona Azul, para o mesmo fim, bem como omitiu receitas e falsificou recibos entregues na prestação de contas à Justiça Eleitoral.

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