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Caso de sarampo no DF é de adolescente que já tinha sido vacinado

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou hoje (4) o primeiro caso de sarampo na unidade federativa – um adolescente de 16 anos que viajou em julho para Manaus, onde há surto da doença. De acordo com a pasta, o rapaz chegou a procurar atendimento médico na capital amazonense, foi tratado e liberado. Após retornar para casa, entretanto, e ainda apresentando sintomas, ele procurou novamente uma unidade de saúde. A confirmação de que se tratava de sarampo chegou na última terça-feira (2), após análise feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Em entrevista coletiva, a subsecretária de Vigilância à Saúde, Maria Beatriz Ruy, informou que o adolescente já havia recebido as duas doses previstas contra o sarampo. O rapaz, segundo ela, faz parte de um grupo de cerca de 5% da população que não produz anticorpos contra a doença mesmo após a aplicação da vacina e, quando exposta ao vírus, apresenta um quadro mais brando. O adolescente foi tratado e já está curado, sem nenhum tipo de sequela associada à doença. “Todas as ações de controle foram realizadas”, destacou Maria Beatriz. A mãe do menino, que só havia tomado uma dose da vacina, já recebeu o reforço adequado.

Cobertura vacinal

A coordenadora admitiu, entretanto, que a cobertura vacinal contra o sarampo no Distrito Federal está em 90,3% – abaixo dos 95% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também da média nacional, atualmente em 97%. “Esse índice não nos deixa em situação confortável”, disse. Dados da pasta apontam que o Distrito Federal registrou, desde janeiro, 68 casos suspeitos de sarampo. “É importante que todas as pessoas, a partir dos 12 meses até os 29 anos, tenham duas doses e, dos 30 anos até os 49 anos, pelo menos uma dose”, reforçou.

H1N1

Sobre os casos de infecção pelo vírus H1N1 noticiados nos últimos dias em escolas públicas do Distrito Federal, a secretaria informou que, até o momento, notificou cinco casos de crianças internadas com síndrome respiratória aguda grave – que não necessariamente envolve infecção por H1N1. As crianças, com idade até 6 anos, apresentam uma espécie de agravamento do quadro gripal, mas que pode ser causado por outros tipos de vírus além do H1N1. Elas estão sendo tratadas e acompanhadas por equipes da pasta.

Fonte: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

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