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Após dois meses de desabamento, laje de canal continua sem obras em Guanambi

Até o momento as reformas não foram providenciadas

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Geovane Santos | Agência Sertão

O trecho coberto por laje que fica entre o cruzamento da Av. Senador Nilo Coelho com a rua Santa Catarina e a praça do cruzamento da Av. Barão do Rio Branco com a rua Otávio Mangabeira, desabou no dia 14 de setembro, e até o momento, os reparos na estrutura ainda não foram executados.

Já se passaram quase dois meses do desmoronamento da estrutura. Uma mulher estava passando pelo local no momento do desabamento caiu no canal. Em seguida,  Adão Gomes Cardoso, 65 anos, também caiu ao tentar ajudá-la.

Nos relatos de Adão à época, ele explicou como ocorreu o acidente. “Eu estava próximo ao lugar e comecei a ouvir ‘socorro, me ajude meu Deus’, fui olhar e encontrei uma moça caída no buraco. Eu e mais dois amigos amarramos ela por uma corda na cintura e começamos a puxar. Neste momento, uma outra parte da laje cedeu e eu acabei caindo”, relatou Adão.

Além do impacto da queda, entulhos caíram por cima de Adão. Ele teve ferimentos por todo corpo e um corte na perna. A mulher que caiu foi identificada como Itamara da Silva. Segundo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ela teve ferimentos leves e foi liberada.

Adão não resistiu às complicações dos ferimentos, principalmente por causa do corte na perna que infecionou. Ele veio a óbito no dia 5 de outubro, 21 dias após o acidente. Ele estava internado na  Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Guanambi (HRG).

Em contato com a secretária de infraestrutura de Guanambi, após o acidente, foi confirmado que o local seria isolado para reparo emergencial. Com relação as vítimas, a secretária afirmou que eles receberiam todos o suporte necessário, bem como, reparo dos danos causados.

Procurado nesta sexta-feira (9), o secretário de infraestrutura de Guanambi, Márcio Luís Marques, falou sobre as providências, já em curso, da secretaria. “Já foi feito o projeto, e está sendo elaborada uma licitação para quebrar todo o canal e refazê-lo, isso leva exatamente em torno de 60 dias. Desde o primeiro dia que ocorreu o acidente, e não tinha como fazer os remendos, foi solicitada a obra. A licitação tem que ser publicada e aguardar os prazos legais, mas desde o inicio foi feito em regime de urgência e emergência”, esclarece.

Ele explicou ainda que, no mesmo dia do acidente, a situação foi levada imediatamente ao prefeito. Segundo o secretário, o gestor autorizou o projeto que foi feito imediatamente e já está em processo licitatório. Em relação aos acidentados, o secretário informou que foi passado para o jurídico e que as providências estão sendo tomadas.

O guanambiense Bruno Gomes afirmou que uma semana antes, do acidente, outras pessoas que não foram identificadas também haviam caído no canal. “Numa semana caiu um senhor e na outra as duas pessoas. Este local está um perigo, eu mesmo não estou passando com medo de desabar mais”, explica bruno.

O secretário de infraestrutura conclui dizendo que foi feito um isolamento provisório do local, juntamente com o departamento de trânsito, e a perspectiva é que a licitação saia na próxima semana para o inicio das obras.

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