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Rui libera R$ 36 milhões para investimento em universidades e a greve continua

De acordo com o governo, as promoções vão gerar um impacto para os cofres públicos de R$ 2,7 milhões este ano e R$ 3,6 milhões em 2020

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Após professores de três das quatro universidades estaduais da Bahia terem declarado greve por tempo indeterminado na última quinta-feira (4), o governador Rui Costa determinou a liberação imediata de R$ 36 milhões para investimentos.

O anúncio foi realizado na noite desta segunda-feira (8), durante reunião com os reitores Evandro do Nascimento Silva (Uefs), Adélia Maria Pinheiro (Uesc), Luiz Otávio Magalhães (Uesb) e José Bites de Carvalho (Uneb).

Cerca de 40 mil alunos da Uesb, Uefs e Uneb estão sem aulas por conta do anúncio da greve, que foi motivada por falta de investimento nas unidades.

Coordenador da Associação de Docentes da Uefs (Feira de Santana) e do Fórum das Associações de Docentes, que representa os professores das quatro universidades estaduais, o professor André Uzeda foi informado sobre a decisão do governador pela reportagem do CORREIO. Ele afirmou que a greve será mantida até quarta-feira (10), quando uma assembleia está marcada.

“Vamos manter. Falar com o reitor e entender tudo o que foi dito na reunião e ver se isso atende às nossas reivindicações. Até lá, a greve está mantida”, afirmou o professor, que destacou que a Uesc avaliará se entrará na greve durante a assembleia na quarta.

O governador também afirmou que publicará projeto de lei para redistribuir 68 quadros do magistério da Uesc. A mudança irá gerar a possibilidade de promoção de até 151 professores.

De acordo com o governo, as promoções vão gerar um impacto para os cofres públicos de R$ 2,7 milhões este ano e R$ 3,6 milhões em 2020. Dentre as 151 promoções, um total de 68 professores poderá ser promovido para o cargo de professor adjunto, outros 63 podem ser promovidos para o cargo de professor titular e 20 para ocupar o cargo de professor pleno.

Também foi apresentado na reunião um levantamento feito pela Secretaria da Administração (Saeb) que mostra um aumento de 19,35% na folha de pagamento dos servidores das universidades nos últimos quatro anos.

“O Estado está no limite da capacidade financeira para remuneração de pessoal e não pode desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, diz a nota do governo

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