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Vigilância Sanitária interditou cozinha e refeitório do Hospital Regional de Guanambi

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Joana Martins | Agência Sertão

A Vigilância Sanitária de Guanambi, interditou a cozinha e o refeitório do Hospital Regional de Guanambi (HRG), na última sexta-feira (22). Antes da intervenção, várias denúncias de irregularidades foram realizadas pelos pacientes e acompanhantes do hospital, além de notificações da direção do HRG.

A prestação dos serviços referente a cozinha é de responsabilidade da empresa terceirizada Matéria Prima Comercial de Alimentação Eireli- EPP, a qual presta serviços direto para a Secretaria de Saúde do Estado. A empresa é responsável por fornecer alimentos para os pacientes, acompanhantes e funcionários.

De acordo com informações do HRG, a direção já havia recebido notificação anterior da Vigilância Sanitária de Guanambi, no entanto, em acordo de ambas as partes, foi decidido que daria um prazo para a empresa terceirizada adequar as recomendações, só que isso não aconteceu.

A empresa Matéria Prima Comercial de Alimentação Eireli- EPP atua sem o alvará de licença emitido pela Vigilância de Guanambi, bem como, não estava realizando adequadamente a dedetização do ambiente e limpeza no terminal. Diante disso, a Vigilância Sanitária interditou a cozinha do Hospital por um prazo indeterminado.

Segundo a diretora do HRG, Paula Melo, os serviços de fornecimento de alimentos não foram suspensos. “A empresa é responsável pela solução de um plano emergencial e isso inclui, o fornecimento de alimento em situação como essa. A terceirizada contratou uma cozinha externa para o fornecimento da alimentação do hospital, no primeiro dia houve transtorno. Hoje, até essa manhã, não aconteceu denúncias de falta de alimentação ou atraso”, explicou Melo.

Após realizada a adequação de todas irregularidades encontradas, uma nova vistoria e emissão de alvará da Vigilância Sanitária, a cozinha poderá atuar normalmente. Segundo informações, a Direção do HRG já realizou uma solicitação para quebra de contrato. “Foi solicitado no administrativo uma interrupção de contrato, só que isso leva tempo”, afirmou Melo.

A solicitação para investigação foi realizada no dia 24 de julho de 2019 e postada no Diário Oficial do Estado da Bahia no dia 26 de julho deste ano. Confira a baixo.

Reprodução

Pão mofado foi servido para os pacientes

No dia 06 de fevereiro deste ano,  vários vídeos divulgados nas redes sociais, mostraram a acompanhante de um paciente do Hospital Regional de Guanambi denunciando irregularidades na alimentação da unidade de saúde.

No decorrer do vídeo a mulher afirma que o pão servido com carne e cenoura estava estragado. “Olha para vocês ver… O pão com mofo e os pacientes doentes e debilitados, tudo por falta de vistoria e fiscalização”, afirma o vídeo.

Em uma entrevista para a rádio 96 FM a autora do vídeo ressaltou que além do pão dela, outra pessoa do quarto estava com o pão estragado.” Quando mordi o pão senti o gosto amargo e olhei no fundo estava todo mofado. Falei com a vizinha de quarto e o dela também estava estragado. Sendo assim, fui direto reclamar e a cozinheira chefe trocou o pão”, esclareceu.

À diretora do hospital à época, Maria das Graças Costa Cotrim, afirmou que as causas seriam apuradas e os responsáveis punidos. No entanto, os desdobramentos da situação não foram divulgados.

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