As fortes chuvas que caem em Minas Gerais nos últimos dias já causaram 44 mortes segundo a Defesa Civil do Estado. Além disso, 19 pessoas estão desaparecidas e são procuradas por equipes de resgate.
Segundo o levantamento divulgado divulgado na noite deste domingo (26), 3.354 desabrigados outras 13.887 estão desalojadas.
Belo Horizonte é a cidade com maior número de mortes confirmadas, 13 no total. Em Betim morreram seis pessoas. em Ibirité foram cinco e em Contagem foram duas mortes. As três cidades ficam na Região Metropolitana da Capital.
No interior, os óbitos estão concentrados em 10 municípios da Zona da Mata mineira: Alto Caparaó (três), Alto Jequitibá (três), Carangola, Divino, Luisburgo (duas), Manhuaçu, Pedra Bonita (duas), Santa Margarida, Tocantins e Simonésia (três).
Segundo dados da Estação Meteorológica convencional do Instituto de Meteorologia (Inmet), o acumulado do mês de janeiro em Belo Horizonte passa dos 810 mm. Só na última sexta-feira (24), foram registrado 171 mm, o maior volume desde quando foi inicia a medição há 112 anos.
No interior do Estado a situação é crítica em pelo menos 99 municípios. As piores situações foram registradas nos municípios cortados pelos rios da bacia do Rio Doce. Os níveis de afluentes como o Casca, Santana, Matipó e Manhuaçu subiram muito acima do normal e várias cidades amanheceram inundadas neste sábado (25).
Nas cidades de Manhuaçu, Abre Campo, Sericita, Matipó e Raul Soares moradores e comerciantes viram as águas dos rios invadir os imóveis e causar bastante destruição.
Veja vídeos e fotos de algumas cidades
Em Matipó, o rio que da nome à cidade transbordou e a água inundou casas, comércios e até a igreja principal igreja do local
Em Sericita um caminhão quase foi arrastado pela enxurrada
Em Raul Soares, os rios Santana e Matipó também invadiram a cidade. Um morador registrou o momento em que uma casa desabou. O imóvel já estava desocupado.
Em Abre Campo, o rio Santana subiu e deixou todo o centro da cidade submerso