Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar pandemia de coronavírus, comerciantes de Guanambi temem possíveis prejuízos em suas atividades, devido à diminuição do fluxo de pessoas nas ruas. Uma das alternativas para amenizar o problema que tende a afetar a economia municipal é o atendimento domiciliar e delivery.
A reportagem da Agencia Sertão ouviu um comerciante que trabalha há mais de cinco anos com atendimento domiciliar no ramo de loja, segundo ele, essa é uma das maiores crises enfrentadas. O empresário acredita que a inovação é um dos principais métodos para amenizar o problema.
“Com o problema atual é preciso inovar, não podemos ficar parados esperando as coisas melhorarem, devemos buscar novas alternativas. O atendimento domiciliar é uma boa alternativa para a comodidade e segurança dos clientes que não irão precisar sair de casa para fazer suas compras, assim diminuindo o risco de contaminação e o comércio continuará fluindo”, afirmou o empresário.
Em Guanambi, a gestão municipal adotou algumas medidas de prevenção do coronavírus como, suspensão das aulas, proibição de festas, eventos públicos e privados.
Bares são os mais prejudicados
A rede de bares foi a mais afetada, pois não é permitido aglomeração de mais de 50 pessoas nos locais, não sendo permitido a realização de shows ao vivo e outros atrativos.
Um comerciante deste ramo afirmou que apesar de ausência de apresentações ao vivo nos locais, é importante que os bares continuarem proporcionando entretenimento e diversão, cumprindo a orientação do espaçamento mínimo entre as mesas e optando também por oferecer o serviço delivery.
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) a estimativa é que na Bahia, o comércio sofra uma perda diária de até R$ 108 milhões por dia caso todos os estabelecimentos comerciais tenham que fechar as portas.