Mais uma pesquisa eleitoral teve sua divulgação proibida pela Justiça Eleitoral, com isso, as duas pesquisas realizadas na cidade não poderão ter seus números tornados públicos. Desta vez, a pesquisa impugnada foi da Sudoeste Comunicação, empresa sediada em Brumado.
O pedido de impugnação partiu da “Coligação Juntos no Caminho Certo”, do atual prefeito Aldo Gondim (PSB), candidato à reeleição. A coligação “A Força do Povo”, do candidato Vatércio Aguiar (PDT), também representou contra a divulgação da pesquisa, pedido que ainda será julgado. Já Éder David (DEM), que também entrou com impugnação contra outra pesquisa, não demonstrou interesse na impugnação deste resultado. (veja também: quatro candidatos disputam a prefeitura de Caetité)
Na decisão do juiz José Eduardo das Neves Brito, da 63ª Zona Eleitoral de Caetité, foram acatados os argumentos apresentados pela coligação que deseja ver a proibição da pesquisa. Assim como a pesquisa da Fernandes Consultoria, encomendada pela Rádio Alvorada Ltda, irregularidades no plano amostral foram os motivos da impugnação.
O magistrado entendeu que houve limitação quanto aos bairros e áreas localizadas na zona rural e que a soma total dos entrevistados não bate com o cálculo final, uma vez que a soma total dos entrevistados é de 600 (seiscentas) pessoas e que o total do cálculo da pesquisa é de 598 (quinhentas e noventa e oito) pessoas. Também foi constatada à ausência de ponderação relativas ao sexo, faixa etária e escolaridade dos pesquisados. (veja a decisão)
Esta foi a oitava pesquisa da Sudoeste Comunicação e Pesquisas questionada na Justiça Eleitoral e a quarta proibida de ser divulgada. Além de Caetité, Pindaí, Barra do Choça e Livramento de Nossa Senhora tiveram pesquisas com divulgação suspensa. Em Livramento, a empresa foi condenada a empresa a pagar multa no valor de R$79.807,50.
Já em Uruçuca e Igaporã, os resultados das pesquisas aplicadas pela empresa foram contestadas mas os argumentos não foram acatados pela Justiça Eleitoral. Há ainda representações contra a empresa formuladas em Mortugaba e Seabra, no entanto, ainda não há decisão sobre os pedidos de impugnação.