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Com vacinação, mortes de idosos caíram significativamente em Guanambi

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Em Guanambi, o mês de junho foi o mais letal deste do início da pandemia do coronavírus, com 27 mortes relacionadas à Covid-19. No entanto, houve queda significativa nas mortes de idosos com o avanço da vacinação contra a doença.

Em março, quando o município passou pela segunda onda, 25 pessoas morreram, das quais, 20 tinham mais de 60 anos. No mês passado, os números se inverteram, foram 8 mortes de idosos, contra 19 de jovens e adultos.

Desde abril, o percentual de idosos entre as vítimas vem caindo no município. Em março eles representaram 80% dos mortos pela doença em Guanambi. Já em abril, foram 64,7% da vítimas, e em maio 50%. Em junho, o percentual caiu para 29,6%.

A média de idade das vítimas também vem caindo ao longo dos meses. Em março foi de 71,36 anos, caindo para 64,59 em abril, 62,56 em maio e 55,19 em junho.

Embora a vacinação venha se mostrado capaz de reduzir as mortes entre idosos, grupo até então mais afetado pela Covid-19, dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que 12 pacientes morreram com a doença mesmo após receberem duas doses da vacina. Todos tinham mais de 70 anos e a maioria possuía comorbidades graves.

O município já imunizou 12.686 pessoas com as duas doses, o que equivale a 14,94% da população. Além dos idosos, foram vacinadas pessoas com comorbidades, profissionais de segurança pública, da educação, motoristas do transporte coletivo, entre outros. Os imunizados com pelo menos uma dose somam 32.743 pessoas.

Especialistas alertam que pessoas vacinadas com as duas doses podem se contaminar e contrair a forma grave da Covid-19, porém com menos chances de agravamento. Por isso, é necessário continuar com os cuidados, como o distanciamento social, uso de máscaras e higiene frequente das mãos.

Durante depoimento na CPI da Covid-19 no Senado Federal, a microbiologista Natalia Pasternak usou um exemplo do futebol: “Vacinas são como goleiros, não são infalíveis, mas o desempenho depende também de uma boa defesa”, se referindo à necessidade da manutenção das medidas preventivas.

Enquanto a maior parte da população não estiver imunizada, o vírus continuará circulando e as pessoas continuarão sendo infectadas. A chamada falha vacinal é comum em quase todas as doenças transmitidas por vírus e somente com a diminuição da circulação as pessoas estarão de fato protegidas contra as infecções.

Além da vacinação com duas doses de imunizantes, a agressividade da variante P1, originária de Manaus, tem contribuído para a diminuição da média etária das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), 85% dos casos da doença registrados nas últimas semana na Bahia foram caudados pela P1. A Sesab também divulgou a informação que o percentual de idosos internados caiu 77% em toda a Bahia.

Ao todo, segundo os dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi, município registra 9.700 casos da Covid-19. Entre os contaminados, 9.355 pacientes se recuperaram da doença e outros 236 continuam em recuperação, dos quais, 32 estão internados. O município registra ainda

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