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Três policias e dois empresários foram presos suspeitos de matar homem em Barreiras

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Três policiais militares e dois empresários foram presos, na manhã desta quarta-feira (21), pela suspeita de matar o empresário Paulo Grendene

“Ainda temos mais um dos alvos, que não foi localizado, mas a equipe está na rua. Esperamos cumprir totalmente esses mandados, além de 11 mandados de busca e apreensão que já foram feitos com apreensão de arma de fogo e aparelhos eletrônicos para serem encaminhados para a perícia”, disse.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a polícia apreendeu oito armas de fogo, três carros e um moto usadas para cometer homicídios, além de porções de maconha e munições. Dois alvos de cumprimento de mandado de prisão também foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Além dos mandados de prisão, são cumpridos outros de busca e apreensão. A ação é um desdobramento da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças judiciais e grilagem de terras envolvendo a cúpula do Judiciário na Bahia

As prisões aconteceram em uma ação realizada nas cidades de Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, no oeste da Bahia. Os cinco foram detidos por mandados de prisão, cumpridos pela Polícia Civil. Um sexto homem, que também é investigado pelo crime está sendo procurado pela polícia, segundo a delegada Rogéria Araújo, diretora do Departamento de Polícia do Interior (Depin).

A vítima foi assassinada a tiros em uma emboscada, após denunciar um esquema de grilagem investigado na Operação Faroeste. Segundo o G1, o crime acontece em junho deste ano e no momento, o agricultor passava de carro pelo bairro Bandeirantes, em Barreiras, quando foi interceptado por dois homens armados e encapuzados. A dupla disparou várias vezes contra a vítima, que morreu na hora.

 Operação Faroeste 

O esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente.

A suspeita é de que a área objeto de grilagem supere 360 mil hectares e que o grupo envolvido na dinâmica ilícita movimentou quantias bilionárias.

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