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Passeata em luto e protesto por mortes de mãe e filha mobilizou manifestantes em Guanambi

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Cerca de 1,5 mil pessoas foram às ruas de Guanambi na manhã deste sábado (18). A passeata, “Do Luto à Luta”, foi organizada em protesto pelas mortes de Alcione Malheiros e sua filha Ana Júlia, ocorrido de forma brutal no último domingo (12). A estimativa de público foi divulgada pelos organizadores do protesto.

Os manifestantes também se posicionaram contra o machismo, por políticas públicas de defesa às mulheres e pela implantação de uma Delegacia Especializada em Atendimento de Mulheres (DEAM) para atender vítimas de violência na região. Além disso, familiares das mulheres assassinadas querem que a Polícia Civil investigue a fundo se o autor confesso do crime realmente agiu sozinho.

A concentração aconteceu por volta das 8h no Marco Zero, em frente ao Memorial Casa de Dona Dedé, no Centro. No local, representantes das instituições e familiares fizeram discursos emocionados com o apoio de um carro som.

Os manifestantes, vestidos de preto e portando faixas com dizeres de protesto, seguiram pelo Centro, passando pela Avenida Barão do Rio Branco, rua Otávio Mangabeira, até o anel rodoviário da BR-122, onde está localizada a delegacia territorial de Guanambi.

O ato foi convocado por amigos e familiares das vítimas, com o apoio do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres (CMDDM), Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores e OAB Mulher. Também participaram representantes da Prefeitura de Guanambi, grupos de ciclistas, vereadores, estudantes e população em geral.

Todo o percurso da passeata foi acompanhado de perto pela Polícia Militar. Agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMTran) também auxiliaram controlando o trânsito das vias durante a passagem dos manifestantes.

As mortes de Alcione e Ana Júlia causaram muita comoção na cidade, pela barbaridade e circunstâncias do crime. Mãe e filha foram abordadas enquanto caminhavam pela BR-030 até um sítio da família na saída para Palmas de Monte Alto

Apesar da prisão do de um suspeito que confessou as mortes em menos de 24 horas, a ação particular do delegado Rhudson Barcelos, então responsável pelo caso, gerou revolta pelas falas consideradas machistas proferidas durante uma entrevista coletivo sobre o crime, concedida na última terça-feira (18).

Barcelos deixou a entender que as roupas de malhação das vítimas, “obviamente chamando a atenção”, do agressor. Ele disse também que seria “entre aspas plausível um feminicídio por conta de problemas conjugais, além de também minimizar a participação da PM na resolução do crime.

O delegado foi afastado das investigações. O titular da Delegacia Territorial de Guanambi, delegado Gen

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