O 17º Batalhão da Polícia Militar (17º BPM) de Guanambi intensificou operação de combate vigilância noturna particular, nesta quinta-feira (24), após advogado de uma empresa privada afirmar que os serviços ilegais seriam retomados. O comunicado do advogado foi feito durante uma entrevista de rádio.
Segundo informações do comandante do 17º BPM, Tenente Coronel Arthur Mascarenhas, oficiais percorreram diversos bairros de Guanambi e constatou que o serviço não estava sendo executado, nesta quinta-feira (24).
Para o Comandante as atividades de vigilância noturna estão em desacordo com a legislação, porque a empresa de vigilância não dispõe de alvará de funcionamento e a atividade de motopatrulhamento ostensivo e preventivo nas ruas da cidade, é de atribuição constitucional exclusiva da Polícia Militar. “Há outras práticas ilegais ocorridas nessa atividade, como, perturbação do sossego alheio com acionamento de sirenes durante a madrugada e da condução de motocicletas por prepostos da empresa sem possuírem Carteira Nacional de Habilitação (CNH)”, completou Mascarenhas.
Na ocasião, três homens, dois naturais de Alagoas e um de Tocantins, foram preso pela contravenção de exercício irregular da profissão em virtude de estar realizando atividade econômica em desacordo com a legislação. A polícia também apreendeu duas motocicletas por irregularidades administrativas, em virtude de estarem sendo conduzidas por pessoas não habilitadas.
O Comandante do 17º BPM solicita a colaboração da população para que não contribua com qualquer valor cobrado pela empresa de vigilância em virtude da ilegalidade e denunciem essa prática para que a Polícia Militar.