O tempo seco e o calor devem permanecer por pelo menos mais dez dias nas Regiões de Barreiras, no Oeste Baiano, e de Guanambi e Vitória da Conquista, no Centro Sul. De acordo com os institutos de meteorologia, as chuvas devem retornar a estas partes da Bahia até o fim da próxima semana, entre os dias 23 e 27, podendo permanecer até o fim do mês.
As previsões ainda não apontam com precisão como deve ser o cenário de chuvas nesta última semana do mês, no entanto, a cada dia que passa, elas são mais contundentes ao apontar a mudança das condições do tempo nas regiões dos três municípios citados.
Previsões apontam que pode chover até 100 mm em algumas áreas da Bahia na última semana de outubro – EPM-GE Tempo e Clima
As previsões mais otimistas apontam que o acumulado até 31 de outubro podem variar entre 50 e 100 mm em várias partes da Bahia. (Veja a previsão atualizada para os próximos dez dias)
As previsões também apontam que novembro deverá ter vários dias chuvosos e que dezembro pode registrar acumulados de chuva na Bahia próximos dos registrados em 2021, quando muitos municípios foram afetados por enchentes, deixando milhares de desabrigados e desalojados.
Tempo seco
Além das altas temperaturas, acima de 35ºC nos últimos dias, as regiões de Barreiras e Guanambi também sofrem com a baixa umidade relativa do ar. Vários alertas neste sentido foram emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nos últimos dias sobre os riscos destas condições climáticas.
A baixa umidade pode favorecer doenças respiratórias e a desidratação, além de aumentar risco de incêndios florestais, como o ocorrido na cidade de Pindaí entre a última terça-feira (11) e esta quinta-feira (13).
Em Guanambi chegou a chover significativamente. Em algumas localidades, o acumulado no primeiro dia da primavera foi superior a 60 mm, no entanto, outras áreas praticamente não registraram chuvas.
Em Barreiras, não chove de forma significativa desde abril, a cidade vem registrado umidade abaixo de 20% e máximas acima de 36ºC. Já em Vitória da Conquista, onde o inverno é úmido com garoa constante, também não choveu o suficiente para interromper a seca há mais de cinco meses.