A frequência como a qual o consumidor encontra combustível adulterado no país tem aumentado, especialmente, com a elevação dos preços do produto. Contudo, uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promete ajudar a diminuir esse problema.
Os pesquisadores Rodrigo Galvão, Sidnel Souza e Andrei Marcelino, liderados pelo professor da UFRB Jorge Fernando, desenvolveram um marcador luminescente para a detecção de adulteração em combustíveis.
O objetivo dos pesquisadores é agilizar o processo para a identificação do produto modificado. Com os marcadores, que são materiais químicos, será possível atestar a legitimidade, a origem ou mesmo identificar se há alterações no produto.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis, só no primeiro semestre deste ano, a prática de adulteração dos combustíveis aumentou em 20%.
O projeto foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa de Materiais Fotônicos da UFRB, no município de Amargosa, na Bahia.
O estudo contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), além da parceria com o Instituto Nacional de Energia e Meio Ambiente.
Os pesquisadores estão, agora, em busca de novos investidores que possibilitem a disponibilização da tecnologia desenvolvida para o mercado.