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Reservatório da maior barragem da Região de Guanambi atingiu mais de 100 milhões de metros cúbicos de armazenamento

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A maior barragem da Região de Guanambi, Cova da Mandioca, no município de Urandi, atingiu um volume histórico de armazenamento com as chuvas das últimas semanas. Nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, o armazenamento chegou a 101,9 milhões de metros cúbicos (hm³), o que equivale a 84,2% da capacidade total, de 121 hm³.

Este é o maior volume registado desde 2010, quando os dados começaram a ser disponibilizados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Anteriormente, ela já havia atingido a capacidade máxima, no ano de 1996.

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A barragem foi inaugurada no ano de 1994, construída em maciço de concreto com coroamento de 420 metros e 32 metros de altura. A área alagada abrange cerca de 1,77 mil hectares (ha). O reservatório é formado pelas águas do rio Cova da Mandioca, curso d’água intermitente que tem cabeceiras na Serra Geral, na divisa de Urandi com Licínio de Almeida, com uma bacia hidrográfica de 308 quilômetros quadrados (km²).

Imagem de satélite atualizada da Barragem de Cova da Mandioca – Fonte: eos.com

Cova da Mandioca também recebe águas do rio Verde Pequeno, por meio de um canal que a interliga ao reservatório da barragem do Estreito, localizada entre os estados da Bahia e Minas Gerais.

Em fevereiro de 2022, o reservatório chegou a atingir o volume de 96 hm³ (80%). Já no início do atual período chuvoso, havia 47,4 hm³ (39%) de água armazenada. Antes disso, em 2021, o reservatório ficou praticamente seco, com apenas 0,5 hm³.

A recuperação do volume ocorreu após um longo período de estiagem no fim de 2023, influenciado pela ocorrência de um El Niño forte, e de chuvas bastante expressivas no início de 2024, com volumes acumulados na casa dos 700 milímetros em algumas localidades.

Os dois reservatórios abastecem os setores do Perímetro de Irrigado de Estreito, com uma área irrigada de cerca de 2,9 mil hectares.

Estreito

O reservatório da barragem do Estreito também conseguiu uma boa capacidade de armazenamento com as chuvas do verão, saltando de 12,6 hm³ (18,7%) do final de dezembro, para 57,3 hm³ (84%) na data atual. Ela sangrou pela última vez em dezembro de 2021.

Poço do Magro e Ceraíma

Em Guanambi, a barragem do Poço do Magro atingiu 100% de sua capacidade (37 hm³) e sangrou nesta quinta-feira (22), pela terceira vez desde a sua inauguração, em 2005. Já a barragem de Ceraíma chegou a 41,1 hm³, o que equivale a 80,4% de sua capacidade, de 51,1 hm³.

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