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Vitória da Conquista

Vitória da Conquista perdeu 25 posições no Ranking do Saneamento do Brasil em seis anos

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Foi divulgado nesta semana, a 16ª edição do Ranking do Saneamento, publicação anual elaborada pelo Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com GO Associados.

O levantamento tem foco nos 100 municípios mais populosos do Brasil e leva em consideração os indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base de 2022, publicado pelo Ministério das Cidades.

Na Bahia, os quatro municípios ranqueados perderam posições em relação a 2023. Vitória da Conquista aparece na melhor posição, a 29ª, à frente de Salvador (47º), Feira de Santana (72º) e Camaçari (75º).

Em 2018, Vitória da Conquista conseguiu seu melhor resultado, a 4ª posição entre os principais municípios brasileiros e a primeira das regiões Norte e Nordeste. No entanto, nos anos posteriores, o protagonismo foi sendo perdido gradualmente.

Apesar da queda no ranking, a cidade voltou a ser a melhor posicionada da Região Nordeste, já que Campina Grande, na Paraíba, caiu 16 posições em relação a 2023, ficando abaixo de Vitória da Conquista, que perdeu 11.

Posições de Vitória da Conquista nas últimas edições do Ranking do Saneamento:

Os dados apontam que houve perda de 26,68% da água tratada distribuída para os moradores do município, e que 97,18% da população está atendida pelo serviço. Já a coleta de esgoto atinge 82,90% das residências e 84,4% do que é produzido passa por tratamento adequado.

Desde 2009, o Instituto Trata Brasil monitora os indicadores dos maiores municípios brasileiros com base na população, com o objetivo de dar luz a um problema histórico vivido no país. A falta de acesso à água potável impacta quase 32 milhões de pessoas e cerca de 90 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, refletindo em problemas na saúde para a população que diariamente sofre, hospitalizada por doenças de veiculação hídrica.

Os dados do SNIS apontam que o país ainda tem grandes dificuldades com a coleta e com o tratamento de esgoto. Comparando os dados do SNIS, anos-base 2021 e 2022, a coleta de esgoto subiu de 55,8% para 56% – aumento de 0,2 p.p. – e o tratamento foi de 51,2% para 52,2%, aumento de 1 p.p.. De acordo com os dados mais recentes, mais de 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza diariamente.

O relatório completo sobre o Ranking do Saneamento Básico 2024 pode ser encontrado no site do Instituto Terra.

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