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Empresa patrocinadora do Bahia é citada em investigação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e de mais 18 pessoas

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por uma quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais. Entre as empresas citadas na investigação, está a Esporte da Sorte, patrocinadora do Bahia e de outros times de futebol, como Corinthians, Athletico-PR, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz.

Em nota, a empresa disse ter compromisso com a verdade e com o cumprimento de seus deveres legais. “A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia”, diz a nota.

Foram expedidos 19 mandados de prisão e, entre os presos, estão a advogada e influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra. O grupo foi alvo da terceira fase da operação “Integration” nesta quarta-feira (4).

Não foi informado ainda qual seria a participação de Deolane e da mãe nos supostos crimes. O escritório da advogada Adélia Soares, que defende Deolane e Solange, publicou uma nota nas redes sociais em que diz que a investigação é sigilosa e que a divulgação de detalhes específicos do processo “não só desrespeita o direito à privacidade da investigada, como também pode configurar violação de segredo de Justiça, sujeitando os responsáveis às devidas sanções legais”.

Também foram expedidos 24 mandados de busca e apreensão, cumpridos em seis estados: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco e São Paulo. Segundo o inquérito, a organização criminosa usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavagem de dinheiro realizada por meio de depósitos e transações bancárias.

De janeiro de 2019 a maio de 2023, teriam sido movimentados cerca de R$ 3 bilhões em contas correntes, em aplicações financeiras e dinheiro em espécie, provenientes dos jogos ilegais. O Ministério da Justiça não informou, no entanto, que jogos são esses.

Confira a nota completa da advogada de Deolane Bezerra.

 

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