Foto: Polícia Civil
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Suspeito de feminicídio foi preso após cerco policial na zona rural de Guanambi

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O suspeito de matar Sirleide da Silva Pinto na manhã desta quarta-feira, 5 de novembro, foi preso no início da noite em uma operação conjunta da Polícia Militar (17º BPM) e da Polícia Civil, por meio do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam).

Ele foi localizado em uma área de mata, nas proximidades da Lagoa dos Urubus, onde o crime ocorreu, após as equipes realizarem cerco no perímetro. Identificado como Vilobaldo Lima Caldeiras, 51 anos, o homem foi conduzido à Delegacia Territorial de Guanambi para oitiva e adoção dos procedimentos de polícia judiciária.

Pela manhã, Sirleide foi encontrada sem vida com lesões por arma branca, em decúbito dorsal. A perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) recolheu uma faca e registrou vestígios de sangue dentro da residência.

Blocos cerâmicos quebrados foram localizados próximos ao corpo, indicando possível uso na ação criminosa. A Polícia Civil havia iniciado diligências logo após o fato e representou pela prisão preventiva do investigado.

Prisão em abril, soltura e medidas protetivas

De acordo com a Polícia Civil, Vilobaldo foi preso em 15 de abril de 2025 em cumprimento a dois mandados:

  • prisão preventiva expedida pela Vara Criminal de Guanambi;
  • prisão definitiva decorrente de condenação no estado de São Paulo, expedida pela Vara do Júri e Execuções Criminais de Mauá/SP.

Em 16 de abril de 2025, ele foi liberado mediante alvarás de soltura relativos aos dois mandados, após verificação no BNMP e exame de corpo de delito, não havendo outros impedimentos judiciais naquele momento.

O histórico também aponta que, em janeiro de 2025, a vítima registrou ocorrência no Neam por agressões físicas, ocasião em que foram requeridas medidas protetivas e prisão preventiva do autor. Posteriormente, a própria vítima pediu a revogação das medidas, declarando não se sentir em risco. Todos os atos estão documentados nos autos e integram a investigação atual.

A Polícia Civil segue com a apuração do feminicídio, colhe depoimentos e formaliza as medidas cabíveis após a captura do suspeito.

Em casos de violência doméstica, denúncias podem ser feitas pelo 190 (emergência) e pelo Ligue 180.

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