back to top
20.7 C
Guanambi
15.6 C
Vitória da Conquista

OAB Bahia aprova desagravo ao advogado Marco Antônio Junger

Mais Lidas

oab

A OAB Bahia através de seu Conselho Pleno aprovou desagravo ao advogado Marco Antônio Junger, presidente da subseção de Guanambi por ele ter sido alvo de inquérito policial a pedido da promotora de Justiça Daniela Chagas. A abertura de inquérito se deu logo após a reportagem do Fantástico da Rede Globo denunciar casos de estelionato que teriam sido cometidos por advogadas na região de Guanambi .

Segundo a reportagem do Bahia Notícias, Acioli Viana Silva, conselheiro relator do desagravo, considerou que o comportamento da promotora inibe o “exercício da advocacia” pois ela teria atropelado procedimentos processuais. Segundo o relator, a promotora instruiu clientes do advogado a prestarem queixas e pedirem abertura de inquérito policial. 

O relator ainda afirmou que a promotora “espalhou” que Junger não aguentou a pressão, uma vez que sofreu um infarto no dia que iria prestar depoimento. Ele pontuou que Daniela Chagas, sem ouvir o advogado e “sem qualquer elemento que comprovasse a justa causa pra deflagração de uma persecução penal, requisitou a abertura de um processo policial em face do requerente, bem como do advogado Nadson Figueiredo, em virtude de uma notícia apresentada por uma cliente do requerente”.

Sketch Post

A cliente havia relatado a promotora que o advogado praticou crime de estelionato.  Junger disse que a abertura do inquérito fora motivada pela queixa desta cliente, que, apesar de ter tido uma sentença a seu favor em uma ação contra o Estado pela morte de seu marido, não teria recebido a indenização. O extrato processual apresentava “processo arquivado com baixa”. Entretanto, de acordo com o relator, a indenização ainda não foi paga, pois o processo está em fase de recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para o presidente da seccional, Luiz Viana, a conduta da promotora foi motivada por “questões políticas”. “Eu tenho a absoluta convicção que isso foi feito porque ele é presidente da subseção. Se ele não fosse presidente da OAB, qualquer autoridade do Ministério Público chamaria o advogado para saber o que está acontecendo, porque ao olhar o processo judicial, o relatório judicial veria que está em grau de recurso, sem indício de cometimento de crime”, afirmou Viana, durante a sessão. Ainda foi proposta que a Ordem ajuíze uma ação contra a promotora de Justiça.

vianorte post

Em nota oficial, o MP-BA diz que “no Estado Democrático de Direito, todos são passíveis de investigação, na forma da lei, não se podendo prejulgar o que ainda está sob apuração. O MP reafirma seu total respeito à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e aos seus presidentes e registra que a única intenção da promotora de Justiça Daniele Chagas é apurar os fatos. Não há qualquer relação entre a sua atuação e o fato do advogado ser presidente de seção da OAB”.

Leia mais no Bahia Notícias

Notícias Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimas