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Vídeo: Protesto conta a PEC 55 em Brasília

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Tiago Marques | Redação 96FM

O Dia 29 de Novembro certamente ficará marcado nos livros de história, além do acidente aéreo que matou jogadores de futebol, comissão técnica, tripulação e jornalistas, a Capital do País viveu um dia de protestos e tomadas de decisões que irão implicar no destino do país para os próximos anos.

Cerca de 20 mil estudantes e trabalhadores vindos de todas as partes do País se reuniram em Brasília onde realizaram um ato contra as medidas do Governo. A pauta principal era a PEC 55 (antiga PEC 241) que foi aprovada em primeiro turno no Senado horas depois do fim do protesto, duramente reprimido pela Polícia do Distrito Federal. Durante a madrugada a Câmara dos deputados ainda aprovou um fragmento do que era a proposta do Ministério Publico que previam 10 medidas contra a corrupção. Os deputados federais desfiguraram o projeto, retirando itens considerados importantes e ainda incluíram punições contra juízes e promotores.

Uma comitiva do SINASEFE (IF BAIANO), UNEB e movimentos sociais saiu de Guanambi para participar do ato
Uma comitiva do SINASEFE (IF BAIANO), UNEB e movimentos sociais saiu de Guanambi para participar do ato

Uma passeata saiu do Museu Nacional e percorreu o eixo monumental até o gramado do Congresso Nacional. No local, um carro de som estava preparado para as falas dos representantes dos diversos grupos do movimento estudantil e da classe trabalhadora. No entanto o processo foi duramente reprimido pela polícia após um ato radicalizado praticado por um grupo que virou um automóvel da Rede Record. A polícia militar do Distrito Federal dispersou o grupo com gás de pimenta e bombas de efeito moral. Pelos auto-falantes do trio elétrico os organizadores pediam para a polícia parar de jogar bombas de efeito moral sobre os manifestantes, mas até o trio foi atingido.

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O grupo então foi encurralado pela PM e se concentrou em frente à Catedral Metropolitana, um grupo mais radical entrou em confronto com a polícia e usou banheiros químicos, lixeiras e outros objetos para fazerem barricadas para impedir o avanço da polícia. Um veículo foi incendiado e várias pessoas precisaram de atendimento do médico. Os manifestantes ainda tentaram se reorganizar para seguir voltar com o ato para a frente do Congresso, porém a polícia seguiu pressionado os manifestantes até dispersar completamente o protesto.

Deputados integrantes da Comissão de Direitos Humanos saíram da Câmara e foram conversar com a polícia para impedir a repressão, mas nada conseguiram e a PM agiu com força reprimindo por completo o protesto. Patrimônio público foi depredado e paredes de ministérios e do Museu Nacional foram pichadas durante a confusão.

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