Funai declara que fazenda de Geddel não faz parte de área indígena

São indígenas de várias aldeias da região que  dizem que na fazenda existem ao menos três cemitérios indígenas e que, por isso, o local é considerado “sagrado”.

Nesta quarta-feira (3), a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) apresentou uma declaração informando que os municípios baianos de Itapetinga, Potiraguá, Maiquinique e Itarantim, não possuem áreas indígenas. A declaração foi em resposta a um questionamento do prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (PMDB). No município, a Fazenda Tabajara, que pertence à família Vieira Lima, foi desocupada.

Já a Fazenda Esmeralda, que pertence a mesma família, no município de Potiraguá, segue ocupada desde o último sábado (23), por cerca de 30 homens que estavam armados com espingardas e outras armas longas.

Motivo da ocupação

Os índios pataxó ocupam a fazenda atribuída ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e ao irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima, no município de Potiraguá, no sul da Bahia, querendo a demarcação das terras, que segundo eles são indígenas.

São índios de várias aldeias da região que  dizem que na fazenda existem ao menos três cemitérios indígenas e que, por isso, o local é considerado “sagrado”. “Foi uma ocupação pacífica. Nosso objetivo aqui, nesse local, é a nossa terra sagrada”, disse o índio Araruã Pataxó para o G1. “Precisamos ocupar aqui, porque é o nosso território”, afirmou outro índio, o Capitlé Pataxó.

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