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Justiça nega pedido de prisão domiciliar a Maluf

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O pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) foi negado pelo juiz Bruno Macacari, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal.

A decisão foi dada nesta quarta-feira (17), a defesa do deputado, pediu que a justiça autorizasse o político a cumprir pena de prisão em casa. Na decisão, o magistrado reconheceu que o parlamentar tem doenças graves e permanentes, mas não tão graves como descritas pela defesa. Sobre problemas na coluna, o juiz escreveu que “não se vê ele no estado de tamanha debilidade que busca ostensivamente demonstrar”.

Os advogados alegavam risco de vida do deputado na cadeia em razão de “graves problemas de saúde”. Maluf ainda sofre com um câncer de próstata, hérnia de disco, problemas cardíacos e possui movimentos limitados.

O juiz ainda citou a entrevista de Maluf ao jornalista Roberto Cabrini, no programa Conexão Repórter do SBT, feita em outubro do ano passado. “O reeducando se movimentou com aparente destreza, apesar da idade avançada, jamais se apoiando, durante a entrevista, na bengala de que passou a se servir desde que emanada a ordem de prisão”, ressaltou.

Maluf foi condenado em processo que o acusa de lavagem de dinheiro. O recurso seria relativo desvios de obras públicas que foram enviadas ao exterior, por meio da atuação de doleiros, a partir de um esquema de cobrança de propina na Prefeitura de São Paulo, na década de 1990. A denúncia apontava que as obras foram superfaturadas e o dinheiro da prefeitura foi desviado por meio da subcontratação de outras empresas que emitiam notas fiscais falsas para simular a realização de serviços e justificar a transferência do dinheiro desviado.

O deputado não foi condenado por corrupção, pois esse crime já havia prescrito, ou seja, o tempo decorrido desse os crimes não permitia mais que ele fosse punido por eles. Ao todo, o prejuízo aos cofres públicos municipais, em valores corrigidos, ultrapassa US$ 1 bilhão, segundo o Ministério Público. À época, teria  sido retirado dos cofres públicos, em propina, cerca de US$ 400 milhões.

Maluf se entregou à Polícia Federal no final do mês de janeiro.

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