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Após seis meses, ONG UniAnjos voltou a funcionar em Guanambi

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Tauan Montalvão | Agência Sertão

Após aproximadamente seis meses sem desenvolver atividades, devido à falta de membros voluntários no projeto, a ONG UniAnjos voltou a funcionar na última terça-feira (3), na cidade de Guanambi.

Criada em 2014, a UniAnjos tem como objetivo resgatar animais em situações de maus-tratos ou riscos e também oferecer suportes como o intermédio na adoção e tratamento veterinário.

A ONG trabalha exclusivamente com serviços voluntários. Segundo a entidade, em aproximadamente cinco anos de existência, já foram resgatados mais de 500 animais de rua, sendo eles, cães e gatos. Os animais recebem atendimento veterinário e ficam em um local provisório, pois a organização ainda não possui estrutura para mantê-los por muito tempo.

Também são realizados eventos a fim de arrecadar doações e encontrar pessoas dispostas a ajudar no projeto. Fiscalizações, denúncias e campanhas de conscientização sobre bem-estar animal são realizadas pela ONG.

Segundo dados do IBGE, em cidades do interior o número de animais abandonados nas ruas chegam a 1/4 da população.

Thamyllis Ávila, presidente da UniAnjos, explica que além do Centro de Controle de Natalidade Canina, inaugurado em setembro do ano passado em Guanambi, é necessário desenvolver ações que sensibilizem a população.

“O trabalho que tem sido realizado pela Prefeitura com a castração dos cães errantes é imprescindível para diminuir a quantidade de animais nas ruas, evitando sua reprodução e controlando a transmissão de zoonoses. No entanto, a raiz do problema está principalmente atrelada a falta de conscientização de alguns cidadãos sob a responsabilidade com os animais”, explica Ávila.

Devido as dificuldades encontradas, desde o segundo semestre de 2018, a UniAnjos parou de fazer novos resgates e passou a cuidar somente dos animais resgatados que ainda não foram adotados.

Em abril deste ano, a organização divulgou um comunicado oficial, no qual relatava que seria necessário finalizar as ativadas do projeto, pelo fato da entidade estar com apenas dois membros.

Pensando no bem-estar dos animais e com novas ideias para manter os trabalhos da ONG a organização decidiu voltar às atividades.

“A Unianjos segue seu trabalho em apoio ao poder público e buscando parceria com iniciativas privadas para continuar promovendo ações efetivas para o bem estar dos animais, do meio ambiente e da saúde pública em Guanambi e Região, pois é importante que iniciativas sociais sejam existentes para envolver a comunidade na solução desses problemas”, acredita Ávila.

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