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Jovens organizam bloquinho de carnaval na Praça do Feijão, mas PM interrompe festa

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Um grupo de centenas de jovens fantasiados se reuniu na Praça do Feijão no início da tarde desta terça-feira (25) de Carnaval, para participar de um Bloquinho improvisado, convocado na véspera pela Internet.

A bloco “A Minha Mãe Deixa” começou por volta das 18h e foi interrompido pouco antes das 20h, a pedido da Polícia Militar, sob justificativa de não haver efetivo para garantir a segurança do local, uma vez que a maior parte do efetivo estava escalado para trabalhar na segurança dos carnavais em Mutans e em Carinhanha, ficando apenas uma viatura disponível para patrulhar toda a cidade.

Veja também: Dinheiro público financia show com forte conotação sexual no Carnaval de Carinhanha

Bloco começou a ser divulgado poucos dias antes nas redes sociais

À Agência Sertão, Julhio César, um dos organizadores do bloco, disse que tudo foi planejado na semana passada, na intenção de promover um pouco de diversão aos jovens que não puderam viajar. Uma carretinha de som animava o público presente na praça.

Ele disse que não solicitou o alvará, por se tratar de um feriado festivo e que a festa não excederia até tarde. Ele ainda comunicou a realização do evento à Polícia Militar via Cicom, sendo informado pelo atendente que poderia promover a atividade até às 22h sem problemas.

Julhio disse ainda que pretende reorganizar o bloco para o próximo sábado (29) se possível. Ele ainda pediu desculpa a todos que se fantasiaram e foram para a Praça do Feijão se divertir.

O estudante Harley Cotrim disse que soube da festa na véspera e que se animou com a opção de diversão, já que não podia viajar para cidades onde acontece carnaval.

“Realmente é uma pena porque pelo que eu vi o evento estava bastante sossegado não conflito, realmente foi ruim de ser barrado. Mas eu entendo a posição da polícia, se eles não poderiam estar dando o suporte não seria interessante manter o evento, porque não se sabe dali pra frente o que poderia haver. Se bem que horário era curto e poderia ter havido um acordo”, disse.

Além dos jovens, crianças, adultos e idosos estavam na Praça do Feijão aproveitando o movimento após dias de cidade parada. “A adesão ao bloquinho é um sinal dado ao poder público de que os jovens da cidade querem opções de diversão durante o carnaval”, comentou uma moradora.

“A cidade que não promove a festa mais popular do país deixa os jovens que não podem se deslocar para o distrito de Mutans ou outras cidades sem opção para curtir a Folia”, disse outra pessoa que estava na praça.

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