Após os primeiros casos de infecção pelo coronavírus no mês de maio de 2020, em Guanambi, o mês de dezembro registrou o maior número de pessoas infectadas e óbitos em decorrência da doença.

Só no respectivo mês, foram confirmados 984 dos 2.434 casos da Covid-19 no município, média de 31,7 por dia. Além disso, 7 pacientes que residiam na cidade vieram a óbito após complicações da doença, no mês de dezembro. Até o momento, o total de óbitos chegou a 16, ou seja, quase metade (50%) dos óbitos foram registrados nesse período.

O mês de dezembro também detém o recorde de casos diários registrados. No dia 8 de dezembro foram confirmados 105 casos de infecção pelo coronavírus.

Período eleitoral

A média de infectados e pessoas aguardando resultado de exames laboratorial, teve um aumento significativo após o período da campanha eleitoral dos candidatos a prefeito e vereadores no município, sobretudo após o dia 15 de novembro – dia em que os eleitores foram as urnas.

O mês de novembro registrou um total de 359 casos, média de 11,9 por dia; outubro 389, média de 12,5 por dia; setembro 246 casos, média de 8,2 por dia; agosto 176 casos, média de 5,6 por dia; julho 91 casos, média de 2,9 por dia, junho 47 casos, média de 1,5 por dia e maio 44 caos, média de 1,4 por dia.

Lembrando que nos meses de maio, junho e julho não houve registros de óbitos em decorrência da Covid-19 em Guanambi. O primeiro foi confirmado em agosto (1), depois três óbitos em setembro, três em outubro, um em novembro, sete em dezembro e um no dia 2 de janeiro.

O mês de novembro superou o recorde de casos diários que era do dia 16 de outubro, quando foram confirmados 35 casos. No dia 29 de novembro foram registrados 43 casos da Covid-19. O aumento no número de casos ocorreu na sequência do aumento da procura pelo Pronto Atendimento da Covid-19 de pacientes relatando sintomas da doença. No decorrer das semanas que antecederam o novo recorde, o número de atendimentos triplicou na unidade de saúde dedicada a tratar casos de infectados pelo coronavírus.

No entanto, o mês de dezembro detém ainda os dois últimos recordes de casos diários da Covid-19 registrados. Além do dia 8, no dia 1º a Secretaria de Saúde confirmou 83 casos da doença.

Incidência de casos por bairros

Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde de Guanambi, atualizado na noite desta segunda-feira (4), a maior incidência de casos da Covid-19 está ocorrendo no Centro da cidade, com 214 residentes infectados. Na zona rural já foram confirmados 96 casos positivos. Nos distritos – Ceraíma detém a maior incidência com 79 infecções, em seguida Morrinhos com 21 e Mutãs com 19.

Confira o boletim completo: Boletim Guanambi 04.01.2021

Atualização do coronavírus em Guanambi

Mais 37 casos da Covid-19 foram registrados em Guanambi nesta segunda-feira (4). As informações constam no boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde durante a noite.

Ao todo, o município registra 2.434 casos, com 2.339 pacientes considerados recuperados. O número de pessoas com o vírus ativo subiu de 55 para 79 em Guanambi. Até o momento, já foram confirmados 16 óbitos por complicações da doença.

O último foi registrado no dia 2 de janeiro. De acordo com a Secretaria de Saúde trata-se de um homem, de 80 anos, portador de comorbidades (hipertensão arterial sistêmica e diabetes). Ele foi admitido no Hospital Geral de Guanambi (HGG), no dia 17 de dezembro, com confirmação da doença.

No dia 20 de dezembro, o paciente foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Vitória da Conquista, e com piora no quadro clínico evoluiu a óbito.

Agora são cinco pacientes internados, sendo três em Guanambi e dois em Vitória da Conquista. A Secretaria de Saúde já contabilizou 54 infecções pelo coronavírus na semana atual. Além disso, 167 pessoas aguardam resultado dos exames laboratoriais.

O coronavírus já infectou 1.149 homens (47,2%) e 1.285 mulheres (52,8%) em Guanambi. São 106 casos em pacientes de 0 a 9 anos, 176 em pacientes de 10 a 19 anos, 582 casos de 20 a 29 anos, 670 casos de 30 a 39 anos, 678 casos de 40 a 59 anos e 222 casos em pacientes com mais de 60 anos. Deste total, 402 apresentam comorbidades.