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Justiça decretou prisão preventiva de acusados de estupro coletivo em Brumado

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Três homens acusados de estuprar uma mulher em Brumado tiveram suas prisões em flagrante convertidas em prisão preventiva na tarde desta segunda-feira (8), após a representação feita pela Polícia Civil e Ministério Público. De acordo com as investigações, os homens teriam cometido o crime de estupro coletivo e cárcere privado para fins libidinosos.

Durante as investigações, a polícia colheu novas provas, indicando que dois dos autores, um deles médico, saíram de carro no meio da madrugada para comprar um medicamento para insônia conhecido como hemitartarato de zolpidem, comumente usado no golpe “Boa Noite Cinderela”. O remédio foi prescrito pelo médico, e o nome de um dos autores que o acompanhou foi registrado no cupom fiscal da compra, realizada às 04h22 da última sexta-feira (5), período em que teriam ocorrido o crime sexual.

O delegado Paulo Henrique de Oliveira, titular da Delegacia de Brumado, informou na ocasião das prisões que a vítima teria sido contratada para fazer um programa sexual e foi impedida de ir embora do apartamento do médico, passando a ser obrigada a praticar atos sexuais, além de sofrer violência psicológica.

No amanhecer do dia, a vítima acionou a Polícia Militar após conseguir sair da casa. Ela foi levada à Delegacia e instantes depois os 3 homens foram presos. Foi realizada uma perícia de local de crime e no apartamento foram encontrados preservativo usado, remédio tadalafila e possíveis sinais de uso recente de drogas ilícitas do tipo cocaína, que será melhor identificado na conclusão do laudo pericial.

Falsificação de documento particular

Segundo a Polícia Civil, outro fato relevante foi um ofício do Presídio de Brumado encaminhando um documento particular falsificado por esse médico enquanto exercia a função de clínico “médico clínico” e foi demitido por falta de respeito e descaso com para os funcionários daquele local de trabalho. De acordo com o documento, ele foi desligado por usar palavras ríspidas e tom elevado com os colegas de trabalho, tratando-os de forma grosseira e com desrespeito.

No dia 26 de abril, este médico teria utilizado um carimbo em nome do seu pai que também é médico e falsificou a assinatura dele na presença de funcionários do presídio, praticando, em tese, o crime de “falsificação de documento particular”. O objetivo era justificar sete dias de faltas, pois não comparecia ao trabalho e nem justificava a falta. O papel utilizado possui o timbre do Hospital José Américo Resende situado na cidade de Paramirim.

Dessa forma, foi instaurado um novo inquérito policial contra o médico para apuração desse delito. Em seu interrogatório, ele manteve-se em silencio e não quis oferecer material grafotécnico para eventual perícia no documento falso.

Os presos continuam à disposição da Justiça no Conjunto Penal de Brumado. As investigações seguem em curso para a completa apuração dos fatos.

A Polícia Civil chamou a atenção da população de Brumado e de Paramirim para denunciar possíveis outros casos estupro praticado por um dos presos, devendo procurar a delegacia de polícia para registro de boletim de ocorrência.

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