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Salvador planeja criação de mais oito Restaurantes Populares

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A Prefeitura de Salvador anúnciou que vai inaugurar mais dois Restaurantes Populares, que serão abertos nos bairros de São Cristóvão e Fazenda Coutos. A meta da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) é ampliar para 10 a oferta de unidades na capital baiana. Atualmente, o município conta com dois equipamentos, localizados em São Tomé de Paripe e Pau da Lima, que, inclusive, passarão também a oferecer nos próximos meses cursos profissionalizantes em culinária para a população em vulnerabilidade social.

“Foi uma decisão do prefeito Bruno Reis, de ampliarmos de dois para 10 o número de Restaurantes Populares. Estamos em tratativas com um imóvel em São Cristóvão e outro em Fazenda Coutos. Temos uma estratificação social pós-pandemia que exige da Prefeitura um esforço grande para amparar a população. A pandemia aumentou o desemprego, o número de pessoas em situação de rua e a quantidade de famílias que, infelizmente, estão em insegurança alimentar grave”, explica o titular da Sempre, Júnior Magalhães.

Cada Restaurante Popular tem capacidade para oferecer pelo menos 400 refeições gratuitas por dia, chegando, portanto, a 4 mil refeições diárias quando os 10 estiverem funcionando. Em março, a primeira unidade, localizada em São Tomé de Paripe, completou sete anos, tendo oferecido mais de 700 mil refeições para a população de baixa renda.

Segundo Júnior Magalhães, a pasta já iniciou os estudos técnicos para definir quais bairros receberão as outras seis unidades. A escolha atenderá a critérios sociais: localidades que concentram o maior número de famílias em situação de extrema pobreza – o que, segundo o Governo Federal, são aquelas em que cada ente recebe até R$ 105 por mês – e que tenham índices de insegurança alimentar grave.

Outra novidade é que a Sempre utilizará a estrutura dos Restaurantes Populares para oferecer, em parceria com o Senac, capacitação profissional para a população em vulnerabilidade social. “Além de permitir às famílias o direito à alimentação, aquele espaço também vai dar a oportunidade para que a pessoa se torne um pizzaiolo, uma doceira ou uma baiana de acarajé, por exemplo. E que possa assim, quem sabe, obter uma renda para no futuro não estar mais na fila do restaurante”, diz Júnior Magalhães.

CadÚnico – A Sempre entregou na semana passada mais 10 guichês para atendimento do CadÚnico, localizados numa estrutura ao lado do Restaurante Popular de Pau da Lima. Além disso, a pasta vai contratar, ao longo dos próximos 90 dias, 100 novos atendentes para a prestação deste serviço, realizando ainda a busca ativa de famílias em comunidades e realizando mutirões de cadastramento.

As ações fazem parte do conjunto de medidas adotadas pela Sempre para dar conta da grande demanda do CadÚnico. No último mês, a pasta ampliou a capacidade do Posto Central do CadÚnico, localizado no Comércio, de 21 para 39 guichês, que agora podem atender a mais de 1 mil pessoas por dia. Também realizou a climatização total da unidade e implementou sistemas de senha e de som para organizar melhor as filas.

“Além disso, a gente precisava também descentralizar esse serviço. Então, além das 10 Prefeituras-Bairro, que já atendem ao CadÚnico, e das unidades de Cajazeiras e do Subúrbio 360, nós estamos levando o atendimento para todos os 28 CRAS da cidade. E temos ainda um ônibus, que percorre vários bairros durante a semana, realizando em média 300 atendimentos por dia”, completa Júnior Magalhães.

Além da sistemática própria do programa, que requer a atualização dos dados pessoais a cada dois anos, os beneficiários do Bolsa Família têm necessitado ir aos postos de atendimento do CadÚnico para provarem que são famílias unipessoais e não terem o benefício bloqueado pelo Ministério.

“A Prefeitura de Salvador não é responsável pela concessão ou bloqueio do Bolsa Família, essa é uma decisão do Governo Federal. Porém, a inclusão e a atualização dos dados no CadÚnico é de responsabilidade dos municípios. Então, o que a gente tem feito é ampliar e descentralizar ao máximo os postos de atendimento, levando-os o mais próximo possível das comunidades”, disse Júnior Magalhães.

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