24.7 C
Guanambi
18.2 C
Vitória da Conquista

Ribeirinhos denunciam mortandade de peixes no Rio São Francisco em localidade da Bahia

Mais Lidas

Ribeirinhos da comunidade de Guanhães, na região de Itamotinga, na zona rural de Juazeiro, denunciaram a mortandade de peixes no trecho do Rio São Francisco que corta a localidade dividido os estados de Pernambuco e Bahia.

Atualização: mais de mil peixes morreram no trecho, causas ainda são desconhecidas

De acordo com publicação site RedeGN na manhã deste domingo (5), um morador enviou fotos e vídeos mostrando a situação. De acordo com o relato, foi notada mudança na coloração e no odor da água, que se encontra fétida no local.

Os moradores não tem ideia do que pode estar causando o problema ambiental. Eles pedem que as autoridade enviem equipes para investigar a situação.

De acordo com o referido site, a comunidade depende do rio para captar água de consumo e a situações está deixando todos inseguros.

Em um dos vídeos um homem se mostra preocupado com a qualidade da água e relata um caso de diarréia em um morador que pode estar relacionado ao consumo.

Piracema

Começou nesta quarta-feira (1º), o período de defeso na bacia do rio São Francisco, também conhecido como Piracema. Até o dia 28 de fevereiro de 2024 fica proibida a pesca, garantindo que neste período ocorra a migração reprodutiva de diversas espécies e permitindo que completem seu ciclo de vida naturalmente.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a piracema ocorre conforme as Instruções Normativas Ibama 195 e 196 de 2008.

“A piracema é o período em que ocorre a migração reprodutiva de diversas espécies e permite que essas completem seu ciclo de vida naturalmente. Dessa maneira, a proibição da pesca, definida a partir das características reprodutivas das espécies que compõem os rios das bacias hidrográficas, visa garantir a proteção das espécies de peixes nesse período tão relevante”, informou o Ibama.

Com isso, a pesca fica proibida em todos os rios, afluentes, lagos, lagoas marginais e reservatórios. “As espécies nativas estão abrangidas pela norma. Nesse período, a pesca de subsistência é garantida para aqueles que dependem dos peixes para se alimentarem. No entanto, está proibida a comercialização desses peixes e, nesses casos, os pescadores artesanais são contemplados com o seguro defeso, benefício pago a esses profissionais enquanto durar a proibição”, informou em nota a assessoria de comunicação do IBAMA em Brasília.

O período de defeso se estende para as lagoas marginais, onde a proibição vale até 30 de março de 2024. Durante toda a piracema é proibido o uso de redes de emalhar, conforme Portaria nº 50/2007.

Notícias Relacionadas

Deixe uma resposta

Últimas